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Entrevistamos Juliano Lissoni, executivo do Grupo RBS em Santa Catarina
16 de Maio de 2008

Entrevistamos Juliano Lissoni, executivo do Grupo RBS em Santa Catarina

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16-05-08

Juliano Lissoni

Gerente Executivo de Marketing Corporativo do Grupo RBS em Santa Catarina, 34 anos, formado em economia, com especialização em marketing pela ESPM e mestre em administração pela Universidade Federal de Santa Catarina. Iniciou na RBS em 1994. No final de 2000 assumiu o desafio de criar uma unidade de eventos multimídia para o Grupo RBS em Santa Catarina, função que ocupou até o final de 2007, quando foi criada a área de Marketing Corporativo.

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AcontecendoAqui foi ao encontro de Juliano Lissoni visando trazer aos seus leitores, os bastidores da campanha institucional do Grupo RBS para Santa Catarina que envolveu o trabalho de 8 das mais importantes agências de publicidade da Região. Acompanhe:

AcontecendoAqui – O que motivou a RBS a convidar 8 agências para uma concorrência na campanha institucional do Grupo em SC?

Juliano Lissoni
– Santa Catarina possui um mercado pulsante em termos de criatividade na comunicação. Nossas agências são altamente qualificadas, mas precisávamos fazer um corte, delimitar um número, e oito nos pareceu um número adequado.

AAqui – Por que somente agências da Capital, quando sabemos da existência de boas agências em cidades do interior?

JL – O Grupo RBS em Santa Catarina está voltando a ter uma agência neste momento. Entendemos que de agora até as comemorações dos nossos 30 anos, precisávamos ter a agência “respirando” conosco, ao nosso lado. Temos sedes em todas as regiões do Estado, mas nossa operação corporativa é baseada em Florianópolis. O mercado de Santa Catarina como um todo possui agências de notada capacidade, tanto que temos unidades importantes atendidas por agências de outras cidades, como é o caso do jornal A Notícia, que é atendido pela PEB. Mas como este, para nós, é um momento que demanda intensa proximidade, precisávamos de uma agência estruturada em Florianópolis.

AAqui – O fato de sua empresa conviver diariamente, há anos, com todas as agências catarinenses, não sugere a escolha direta de uma agência? Por que uma concorrência?

JL – Esta decisão foi tomada tendo em vista criar a oportunidade de uma participação em caráter de igualdade. Como me referi anteriormente, nosso mercado tem vivido a criação publicitária de um modo muito intenso, com trabalhos cada vez mais significativos. Organizamos um processo com total transparência, respeitoso e devidamente estruturado. Preparamos um briefing de forma bem detalhada, e o passamos a todas as agências convidadas, para que cada uma nos apresentasse sua visão do nosso momento, daquilo que buscávamos comunicar. As propostas foram avaliadas a partir de critérios técnicos e através de um comitê julgador. O resultado confirmou nossa expectativa. Todos os trabalhos foram de altíssimo nível, o que tornou muito difícil a nossa escolha.

AAqui – Quando AcontecendoAqui noticiou a concorrência houve reações de todos os tipos no mercado. Mas uma, bastante positiva, foi o fato de, pela primeira vez, vocês terem fechado a questão só com agências catarinenses. Comente esse aspecto do processo.

JL
– A escolha por agências catarinenses foi natural. Somos parte deste Estado e a nossa mensagem é para Santa Catarina. As reações foram positivas, em sua grande maioria, o que reforçou a nossa convicção na escolha por um processo transparente com igualdade de condições para as agências convidadas. Todas foram convidadas simultaneamente. Todas receberam o briefing no mesmo dia, receberam os mesmos materiais. Quando uma agência nos solicitava materiais adicionais (imagens, fotos, etc), estes eram enviados para todas no mesmo momento. Ou seja, buscamos a igualdade de condições e a transparência durante todo o processo. Tomamos inclusive a medida de proporcionar a cada agência que não fosse a escolhida, um valor para auxiliar nos custos de produção em função de sua participação. Entendemos que o processo foi bem conduzido e muito respeitoso, prova disto é que alguns participantes que não foram vencedoras nos retornaram com uma avaliação positiva.

AAqui
– Quais profissionais de sua empresa participaram da comissão de avaliação das campanhas?

JL
– A condução foi feita pela área de Marketing Corporativo. Esta é uma área criada recentemente na estrutura do Grupo RBS em Santa Catarina, e que tem, entre suas atribuições, a gestão da marca corporativa, o relacionamento com o mercado e a comunicação corporativa. Dentro deste contexto, é a área que será responsável pela relação de trabalho com a agência. Para avaliação dos trabalhos, formamos um comitê julgador, formado por Diretores e Executivos do Grupo RBS. Este grupo, formado por nove pessoas, incluindo o Diretor Institucional da RBS SC, Marcos Barboza, da Diretora de Marketing do Grupo RBS, Lúcia Bastos e do Conselheiro Pedro Sirotsky, participaram de todas as apresentações, e a decisão, por conseguinte foi tomada colegiadamente.

AAqui – Qual foi o critério de avaliação desse colegiado para qualificar os trabalhos apresentados pelas 7 concorrentes e eleger o da Prime?

JL
– As campanhas apresentadas foram de excelente qualidade, altamente criativas, o que dificultou a decisão. Mas a campanha proposta pela Prime foi a que apresentou maior aderência ao briefing, e que reflete aquilo queremos comunicar neste momento.

AAqui – Sabemos que uma agência declinou do convite para participar da concorrência. Qual foi essa agência e por que motivo decidiu não concorrer?

JL
– A razão é simples. Uma das regras que estipulamos para o processo foi que agências que já atendem algum de nossos veículos, teriam necessariamente que abrir mão da conta deste veículo. A NeoVox possui uma trajetória de muitos anos, atendendo ao Diário Catarinense, e entendeu que seria mais adequado continuar mantendo esta relação vitoriosa.

AAqui
– Comente a qualidade dos trabalhos das demais agências.

JL
– Foram todos os trabalhos de indiscutível qualidade. Temos convicção de que houve mobilização, esforço e muitas doses de criatividade. A qualidade dos trabalhos nos deixou com uma tarefa nem um pouco fácil. Importante salientar que não fizemos nenhum tipo de ranking, com classificações ou algo do gênero. O colegiado escolheu a agência cuja proposta mais se adequou à nossa necessidade de comunicação. Reforço que ficamos muito satisfeito com a forma como todas se empenharam no processo e com a qualidade dos trabalhos apresentados.

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