Criatividade das agências faz a diferença, especialmente em tempos de crise
30 de Maio de 2016

Criatividade das agências faz a diferença, especialmente em tempos de crise

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A jornalista Estela Benetti publicou em sua coluna no jornal Diário Catarinense no último dia 28 de maio, uma entrevista com o novo presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Santa Catarina, Pedro Cherem que fala sobre suas prioridades à frente do Sindicato, agências tradicionais e agências digitais, propaganda em época de crise, bolo publicitário, etc. Na coluna online, há um vídeo que traz uma síntese da entrevista.

ENTREVISTA

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O publicitário Pedro Cherem acaba de assumir a presidência do Sindicato das Agências de Propaganda de Santa Catarina (Sinapro/SC), sucedendo Rosa Estrella. Segundo ele, a criatividade das agências faz diferença para marcas nesta fase de economia difícil. Sócio da agência MDO Comunicação e Inovação, de Florianópolis e desenhista por formação, ele atua há cerca de 30 anos com propaganda e está atento às mudanças do mundo digital.

Quais são as prioridades da sua gestão à frente do Sinapro/SC?

Temos várias prioridades. A primeira é promover a união do nosso mercado, que precisa se fortalecer neste momento. Um dos objetivos é a valorização das agências do interior. SC é o segundo maior Sinapro em número de filiados, até pelo fato de a nossa capital não ser uma grande metrópole. Isso traz para a gente uma possibilidade muito interessante para fazer crescer as agências do interior fortalecendo assim a comunicação de Santa Catarina frente a algumas invasões que a gente tem, eventualmente, de agências de fora. 

Nós passamos por uma série de transformações com as mídias digitais. O que as agências oferecem para os clientes diante dessa nova realidade?

 

O momento é de se reinventar. A gente está passando por uma das maiores revoluções, senão a maior revolução da história da humanidade, que é a revolução digital, onde as mídias tendem a convergir para esse meio. A gente nota que várias frentes, como jornais e revistas estão se digitalizando, as rádios estão entrando nesse ambiente digital também. Então, a gente percebe que está todo mundo estudando esse negócio. A separação entre agências digitais e agências offline não vai mais acontecer no futuro. Na nossa ótica, vai ser tudo uma coisa só. 

Qual é a importância de contratar agências de publicidade para anunciar neste período de crise?

É nesse momento exatamente que uma agência faz toda a diferença porque elas primam pela qualidade da comunicação. A partir do momento em que se tem uma campanha muito bem elaborada, a gente consegue otimizar a verba do cliente. Na televisão, por exemplo, um comercial bem produzido chama mais atenção do que um comercial mal feito. Uma criação rica frente a uma criação não tão rica. A gente nota que esses investimentos afloram quando realmente aparece uma estratégia mais assertiva. Então a gente encoraja o empresário a não deixar de anunciar porque como o bolo está menor nesse momento, quem conseguir uma fatia maior vai sair mais fortalecido quando passar esse problema todo. 

Como foi o faturamento do setor em Santa Catarina?

Tem uma pesquisa que é feita todo ano pelo Fórum da Comunicação do Estado. Em 2014, tivemos faturamento de R$ 1,194 bilhão e a estimativa para 2015 é de R$ 1,28 bilhão. É um faturamento importante. Nosso trade emprega algo como 12 mil pessoas; dessas 2 mil atuam nas agências de publicidade de SC. O volume de dinheiro é importante e 70% dessa verba passa pelas agências.

E a integração com outros Estados?

Estamos desenvolvendo juntamente com a Rosa Estrella, diretora da Fenapro, a uma integração forte com os outros Sinapros do país, sobretudo de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Um dos temas que estamos discutindo é o nosso sistema de remuneração, se não está na hora de aprimorá-lo. Também discutimos formas de fortalecer as agências do interior, levando mais eventos para essas regiões, convidando os anunciantes do interior a conhecer o trabalho das agências filiadas ao Sinapro.

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