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Pela primeira vez em 20 anos, Apple perde valor, porém, ainda lidera ranking de Melhores Marcas Globais 2024
14 de Outubro de 2024

Pela primeira vez em 20 anos, Apple perde valor, porém, ainda lidera ranking de Melhores Marcas Globais 2024

Foi divulgada a lista com as Melhores Marcas Globais 2024 e a Apple, depois de 20 anos, perde um pouco de valor, mas ainda segue no topo.

O ranking “Best Global Brands 2024” (“Melhores Marcas Globais 2024”, na tradução literal), realizado pela Interbrand, consultoria de marcas, trouxe a lista com as cem marcas mais valiosas do mundo.

“Ao longo do último quarto de século, a análise da Interbrand avaliou o valor e o crescimento das marcas, e os dados acumulados ao longo destes 25 anos oferecem lições valiosas. Por exemplo, foi demonstrado que, embora o marketing centrado nos resultados gere benefícios financeiros a curto prazo, a falta de investimento estratégico em branding custou pelo menos 3,5 biliões de dólares em criação de valor”, explicou o Marketing Directo.

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Já para o CEO Global da Interbrand, Gonzalo Brujó, “se as marcas tivessem sido tratadas e geridas como ativos estratégicos de crescimento, o conselho poderia atualmente acumular um valor de até 6,9 biliões de dólares. “O crescimento que vemos esconde uma oportunidade perdida impressionante.”

Neste ano, a primeira marca a aparecer no ranking é, novamente, a Apple. Porém, a empresa perdeu, pela primeira vez, valor, saindo dos 502,7 mil milhões de dólares registados em 2023, para 488,9 mil milhões neste ano, uma queda de 3%. Já a Ferrari, que ficou na 62ª posição e o YouTube que apareceu em 24º tiveram o maior aumento.

A Apple é a primeira entre as 100 marcas mais valiosas de 2024

Mesmo tendo um pouco de queda, a Apple não perdeu o seu posto de marca mais valiosa de 2024. “Enquanto outros correram para a IA, a Apple queria garantir que seus lançamentos estivessem alinhados com seus valores de privacidade. Em outras palavras, a marca priorizou a confiança de longo prazo em detrimento dos benefícios de curto prazo”, comentou Greg Silverman, Diretor Global de Economia de Marca da Interbrand. “De facto, as suas ações subiram 20% face ao ano anterior e na Interbrand prevemos que o seu valor aumentará na edição de 2025”, continuou ele.

Nas posições seguidas da Apple temos Microsoft no segundo lugar e Amazon com a medalha de bronze. Já as marcas automotivas, temos a Toyota na melhor colocação, em sexto. Mercedes-Benz e BMW ficaram em oitavo e décimo, respectivamente.

Quando avaliamos as marcas de luxo, observamos uma trajetória ascendente, já que são empresas dispostas a criar novas experiências. Com isso, a Louis Vuitton conseguiu subir três posições, saindo de 14º para 11º. Já a Hermès e a Prada estão entre as marcas no segmento que mais aumentaram o seu valor, com 15% e 14%, respetivamente.

“O luxo não se trata mais apenas da compra, mas da experiência que o rodeia”, afirmou Manfredi Riccal, Global Chief Strategy Officer da Interbrand. “Por exemplo, a Louis Vuitton demonstrou a sua capacidade de vender cultura (não apenas bolsas) ao abrir uma série de restaurantes e cafés em todo o mundo. “É raro que a marca de uma holding corporativa (LVMH) seja capaz de evocar uma marca diversificada e poderosa e, ao mesmo tempo, ressoar como uma marca por direito próprio (Louis Vuitton).”

Foto: Unsplash

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