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ARTIGO | Transformações no perfil familiar dos americanos e os impactos na área de comunicação e marketing
18 de Novembro de 2024

ARTIGO | Transformações no perfil familiar dos americanos e os impactos na área de comunicação e marketing

Essa transição exige uma adaptação estratégica considerável


por Carlos Rocha dos Santos*

Nos últimos 60 anos, os lares americanos passaram por uma transformação significativa: casais com filhos, antes quase 50% das famílias, agora são apenas 18%. Já os lares compostos por uma única pessoa cresceram, representando 29% dos domicílios. Esse novo cenário reflete uma sociedade que adia o casamento e reduz o tamanho das famílias devido a fatores diversos, principalmente o aumento do custo de vida e novas prioridades pessoais do indivíduo.

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Para profissionais de marketing e comunicação, essa transição exige uma adaptação estratégica considerável. O “cliente médio” tornou-se uma ideia ultrapassada. Agora, é preciso um olhar atento sobre como as pessoas veem o conceito de lar e de individualidade. Solteiros e casais sem filhos têm interesses e demandas diferentes: experiências personalizadas, produtos que atendam à independência, flexibilidade e representatividade. Isso abre espaço para ações que vão além da segmentação por faixa etária ou poder aquisitivo – métricas que podem hoje ser consideradas “rasas” – para aquelas que compreendem melhor as aspirações e os valores dos consumidores modernos.

Essas mudanças no perfil familiar são um sinal claro de que as marcas precisam investir em uma abordagem inclusiva e atenta à diversidade de configurações familiares. Estratégias baseadas em estilo de vida e nos valores pessoais dos consumidores trazem relevância e engajamento, respondendo a um público que busca autenticidade e conexão com as marcas.

Logo, profissionais de marketing que se anteciparem a essa nova realidade poderão criar um diferencial competitivo relevante. Empresas, ao adotar essa abordagem, terão mais envolvimento com seus públicos/clientes, gerando identificação, assertividade e, por que não, empatia.

E você, profissional? Que tal repensar suas estratégias? Afinal, é fundamental estarmos um passo à frente das mudanças sociais para criar campanhas que realmente ressoem com o público. Que tal rever seu próximo briefing com esse novo perfil em mente? Desafie-se a construir campanhas que celebrem a diversidade dos lares e dos indivíduos de hoje, ampliando o alcance e a relevância das marcas que você representa.

*Carlos Rocha dos Santos é publicitário, jornalista e professor, especializado em gestão de imagens e marketing institucional.

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