No aniversário de dez anos do ranking, Apple, Disney e Samsung estão no topo da lista e se consolidam como as marcas do futuro. “O índice, que reordena a lista das 100 maiores empresas da PwC por capitalização de mercado, avalia atributos-chave como experiência e propósito, permitindo que o impacto das marcas seja medido para além das suas finanças”, explica o MD.
A análise realizada em 2024 traz um crescimento bem perceptível sobre o que os consumidores pensam das marcas.
O estudo traz um destaque para a elevação de dois itens: fluência, que saltou de 22% em 2014 para 34% este ano, e coerência que teve um aumento de 25% para 36%. Os dois atributos são um reflexo da capacidade das empresas em oferecer aos clientes experiências perfeitas.
O que estamos vendo não é uma coincidência, mas o resultado de uma gestão de marca inteligente e constante. “Esta é uma abordagem deliberada que coloca a percepção da marca no centro das prioridades de liderança, transformando-a numa alavanca estratégica para o sucesso empresarial a longo prazo”, disse Jon Tipple, Diretor Global de Estratégia da FutureBrand, atribui isso à consistência, segundo a informações da publicação.
Apple, Disney e Samsung são modelos de sucesso, de acordo com Índice FutureBrand 2024
“Por mais fortes que tenham sido os avanços gerais da marca na última década, manter uma personalidade única e uma história convincente continua a ser um desafio. Estamos a constatar que, na procura de homogeneidade e coerência, algumas marcas perderam a sua voz única e distintiva. Na batalha para permanecer na linha da frente num mundo cada vez mais acelerado, as marcas que continuam a evoluir com criatividade e propósito irão diferenciar-se na próxima década. Sabemos que as pessoas desejam se conectar emocionalmente com as marcas e isso acarreta uma demanda por empresas que sejam autênticas, inovadoras e impactantes. A verdadeira chave para o sucesso a longo prazo reside no equilíbrio, em acertar em cheio em todo o espectro, ou em todos os 18 atributos, da percepção da marca”, continuou Jon Tipple.
E na lista de 2024 do Índice FutureBrand 2024 temos Apple, Disney e Samsung no topo quando o assunto é o “equilíbrio entre liderança estratégica, propósito e experiência”.
Quando a análise é sobre o desempenho, tivemos a queda da Boeing e Volkswagen, que sempre estiveram na liderança, e no relatório de 2024 nem apareceram
““É especialmente fascinante ver como as organizações resistiram às tempestades da última década, desde a crise económica global até uma pandemia que ocorre uma vez na vida. O que é óbvio é que as marcas com um foco claro e orientado para um propósito – aquelas que se mantêm fiéis aos seus valores mesmo sob pressão – são as que prosperam. Marcas que comprometem os seus valores, a sua missão, a sua inovação ou qualquer outro aspecto sofrem danos reputacionais. Pequenas decisões cotidianas que não se alinham com a marca vão se acumulando e acabam desvalorizando a marca e tornando-a sem sentido. A lição para os diretores de marketing é simples: se você comprometer seu propósito, comprometerá seu futuro”, finalizou Tipple.
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