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55% dos brasileiros acima de 50 anos dizem que as marcas não se relacionam com eles
22 de Fevereiro de 2024

55% dos brasileiros acima de 50 anos dizem que as marcas não se relacionam com eles

Este dado alarmante destaca a necessidade crítica de uma revisão nas estratégias de marketing

Em um cenário em que mais da metade dos brasileiros com mais de 50 anos sente que as marcas e as empresas falham em se comunicar com eles, o conceito de “Miopia de Marketing”, introduzido por Theodore Levitt em 1960, nunca foi tão relevante.

O estudo Tsunami Prateado ressalta que 55% deste público maduro acredita que há uma desconexão significativa entre eles e as marcas.

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Este dado alarmante destaca a necessidade crítica de uma revisão nas estratégias de marketing, visando uma maior empatia e entendimento das necessidades e desejos dos consumidores maduros. Entender onde esses consumidores se encontram e como eles desejam interagir são passos fundamentais para as marcas que desejam alcançar sucesso comercial e construir relacionamentos duradouros com um dos segmentos mais influentes da economia.

Um levantamento conduzido pela MV Marketing – primeira agência digital especializada no público maduro – aponta que 25% dos profissionais que acessam os conteúdos de Letramento em Longevidade são CEOs, presidentes e fundadores; 12% são diretores; e 11% são gerentes, sendo a maioria composta por mulheres (66%).

“O interesse da alta liderança feminina no tema é um sinal de que as empresas estão começando a reagir e entender a relevância desse público, que, no Brasil, já representa 25% da população. Esperamos que, em breve, os times de marketing descubram o potencial do consumidor maduro e o incluam em suas estratégias de marketing”.

Os cinco setores com maior incidência de interesse na temática são:
1. saúde e bem-estar
2. consultoria
3. comunicação e marketing
4. financeiro
5. educação

Bete Marin, publicitária especialista em Gerontologia e cofundadora da MV Marketing afirma que, “A inclusão etária é um imperativo para as empresas diante do cenário demográfico que se apresenta no Brasil. A análise mostra, ainda, que a alta liderança, com predominância feminina, está mais sensível não apenas por estar etariamente mais próxima dos 50+, mas por compreender que falar corretamente com esse consumidor maduro é estratégico para os negócios. E não estou falando somente daqueles que têm produtos alinhados diretamente com esse cliente. No presente e em breve, todos os executivos terão que ser letrados em longevidade”.

Na análise de Bete Marin, o interesse da alta liderança no tema é bastante positivo, porque esse profissional pode criar uma onda de disseminação de informações e dados qualificados sobre a Economia Prateada. Esse tipo de conhecimento tem impacto direto na visão de futuro dos negócios.

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