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Coluna Ozinil Martins | A vanguarda do atraso vive aqui!
31 de Janeiro de 2024

Coluna Ozinil Martins | A vanguarda do atraso vive aqui!

"Esperar o que do futuro quando, nem pais nem autoridades, conseguem se fazer respeitar?"

Por Prof. Ozinil Martins de Souza 31 de Janeiro de 2024 | Atualizado 31 de Janeiro de 2024

Elisa de Oliveira Flemer é uma jovem de 17 anos que foi aprovada no vestibular da Universidade de São Paulo para o curso de Engenharia Civil (2020); sua colocação foi um brilhante 5º lugar mas, teve o direito à matrícula negado pela Universidade, pois havia feito seus estudos do Ensino Médio na modalidade homescholling (estudo em casa) e não tinha o diploma para provar que havia cursado o nível exigido. A família recorreu à Justiça que confirmou a decisão da Universidade.

A prática do homescholling é corriqueira em, pelo menos,, 65 países. Os Estados Unidos, país mais antigo a praticá-lo, tem mais de 3 milhões de estudantes estudando em casa sob a orientação dos pais. França, Espanha, Áustria, Austrália são alguns dos países em que o ensino em casa é legalizado. No Brasil há um projeto tramitando na Câmara Federal, já aprovado na Câmara dos Deputados, que visa à legalização da modalidade.

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Enquanto isto, a jovem Elisa, por ter nascido em um país que adora a burocracia e o atraso terá que se contentar com o convite que recebeu para conhecer o Vale do Silício, na Califórnia, da StartSe University,  Talvez, como tantos outros brasileiros que no exterior vivem e se tornam bem sucedidos, fique por lá com seus conhecimentos sendo creditados para o ganho de outros países. Quando a burocracia se sobrepõe ao talento o custo é o atraso!

De 28 a 30 de janeiro de 2024 foi realizado a Conae – Conferência Nacional de Educação – que deve projetar o que a Educação deverá perseguir, enquanto objetivos, para o período de 2024 a 2034. A pauta está recheada de inutilidades, mas que atende ideologicamente aos grupos que compõem a organização da conferência, que de Educação não entendem quase nada.

Enquanto nos países que pensam a Educação como estratégia de desenvolvimento está se discutindo o uso da Inteligência Artificial em sala de aula, como ferramenta de aprendizagem, aqui, em Terra Brasilis, vamos debater ideologia de gênero, como impedir o funcionamento do homescholling, diminuir a importância do agronegócio, entre outros temas.

Em alguns países não de discute mais se o importante são os diplomas, mas o que vale, são as competências técnicas e humanas para ocupação de empregos; a visão inteligente está em quem produz resultados.

Por outro lado, nossos estudantes que cresceram em uma sociedade ausente e dispersiva, indisciplinada e benevolente, questionam seus valores essenciais e o que propõem em troca é anarquia e mais indisciplina. Não querem estudar nem trabalhar; vivem à sombra do trabalho de pais e avós acreditando que o futuro será uma continuidade do presente. Não se preocupam e vivem, intensamente, apenas o presente.

Querem tudo sem dar nada em troca; rejeitam os valores que produzem uma sociedade sadia e competente. Não ouvem os pais e sequer aceitam recomendações; se encontram professores exigentes logo buscam apoio para fazer abaixo assinados pedindo a substituição dos mesmos ou, em alguns casos, as agressões verbais e físicas são a consequência.

Esperar o que do futuro quando, nem pais nem autoridades, conseguem se fazer respeitar? Que futuro terão estes jovens e quais resultados terá o país com gerações e gerações mal formadas no que é básico? O futuro dará as respostas!

Foto:Unsplash

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