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Coluna Ana Lavratti: Férias em família na Melhor Praia dos Estados Unidos
14 de Outubro de 2019

Coluna Ana Lavratti: Férias em família na Melhor Praia dos Estados Unidos

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Por Ana Lavratti 14 de Outubro de 2019 | Atualizado 14 de Outubro de 2019

 

Depois de visitar parques fantásticos em Orlando, mais dois refúgios irresistíveis da Flórida – Celebration e Winterpark –, chegamos ao last but not least. Porque a última parada superou todas as expectativas. E olha que eram altas! Eleita pela Trip Advisor a melhor praia dos Estados Unidos, Clearwater não é só a mais pontuada. É tri-favorita na avaliação dos viajantes, merecendo o título três vezes nos últimos quatro anos.

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Competindo com o paraíso – com Ka’anapali Beach, em Maui, no Havaí, conformando-se com o segundo lugar –, Clearwater não só liderou o ranking nos últimos dois anos seguidos como também integra a lista das 10 melhores praias do mundo, no levantamento da Trip Advisor envolvendo 352 destinos. E quer saber? Faz por merecer!

 

Como até então as #FériasNoHavaí tinham sido as preferidas da família (a ponto de eu enfrentar duas vezes a distância infinita entre Floripa e Honolulu), bastou saber que outra praia prometia ainda mais, mais perto de casa, provavelmente com 10 horas a menos de viagem, pra incluir Clearwater na “saideira” do nosso Verão’2019.

 

Em pleno Golfo do México, o arquipélago é todo ligado por pontes que ora se abrem pra cima ora se abrem pra frente, a fim de facilitar o fluxo de embarcações que tornam as “águas claras” densamente povoadas. Barcos piratas, catamarãs, iates, veleiros, lanchas de alta performance e barcos restaurantes, com as refeições servidas entre a imensidão azul ladrilhada de céu e mar, disputam amistosos os contornos de Clearwater.

 

Além da centena de opções de passeios marítimos, impressiona a quantidade de aterros, estreitos feito um corredor, onde cada casa tem saída para o mar, assim como os condomínios, sem qualquer ostentação, onde a lancha na garagem completa a decoração.

 

No nosso caso, o azul foi mais adiante, abraçando o hotel a tal ponto que nos sentimos num navio… Superando a experiência do Hilton Bahia-Mar Fort Lauderdale, onde uma passarela ligava a praia e a piscina, no Pier House 60 o próprio deck da piscina era encravado dentro d’água.

 

De um lado o Golfo do México, pipocado de jet skis, banana boat, stand up paddle, parasail e pedalinhos motorizados, do outro a concorrida e multicolorida Clearwater Marina, onde as embarcações soltam âncora de segundo em segundo. Movimento à parte, o que mais impressiona é o trânsito no céu.

 

 

Imóveis e altivos, os pelicanos até enganam. Mais parecem esculturas ornando a madeira dos postes onde os barcos ganham amarras. A profusão de aves, me obrigo a repetir, é a memória mais incrível que trouxemos dali. A cada revoada, o céu ganha asas. A areia, pegadas. O horizonte, sinfonia, sumariamente intitulada “Eu quero voltar aqui”.

 

 

Mas e as águas, são mesmo claras? Claras, quentes e mansas, lambendo a areia macia feito talco, num complô de perfeição.

 

Para usufruir ainda mais da extensa faixa de areia e dos largos calçadões (como o S. Gulfview Boulevard que liga o Pier 60 até a altura do Clearwater Yachtclub), é possível alugar bicicletas, scooters, segways, bugies e carrinhos de golfe. Uma das lojas, a Golf Cart Rentals, ficava justamente no térreo do nosso hotel. Enquanto isso, na cobertura…

 

Das muitas casas da rede Jimmy’s, o Jimmy’s Crow’s Nest ocupava o último andar do nosso hotel, e exceto pela cozinha, o único teto ali era o céu. Como a escolha pelo Pier House 60 emergiu não só do custo-benefício, mas também da privilegiada localização – junto ao mar, do Pier 60 e da Clearwater Marina –, o propósito desde o início foi tirar férias sem tirar o carro da garagem. Então imagina a surpresa quando descobrimos que o hot spot do fim de tarde era acessível de elevador!

 

Mas ainda não foi desta vez… Apesar da nossa animação, em pleno sábado o Jimmy ficou fechado. O mesmo temporal que “enfeitiçou” nossa sacada – primeiro com duplo arco-íris, feito alquimia forjada em caldeirão, depois com uma sucessão de raios, vento e temporal –, impediu a abertura da “nossa” cobertura. Mas no domingo, nada nos deteve. E antes da hora prevista pro Sunset daquele Sunday, o Jimmy já borbulhava.

 

Com mesinhas altas, muitos drinques no cardápio e uma vista deslumbrante para o mar, o píer e a marina, o ponto de encontro da happy hour faz mesmo jus à demanda. Sem saber quantas fotos bater, pra não perder uma cena daquele “poema”, somos todos surpreendidos pelo mini drinque distribuído, o sino anunciando a hora exata do pôr do sol, e a música “a rigor” ecoando na caixa de som: “the sun goes down and I’ll be alright”.

 

Sim. Pra sempre… vou estar bem só por lembrar.

 

 

Enquanto a Coronado Drive abriga alguns dos principais hotéis e resorts de Clearwater Beach, a Mandalay Ave é o corredor gastronômico, com The Hooters junto à marina, Starbucks, bares, sorveterias e pizzarias igualmente gostosos mesmo sem grife. O nosso hotel ficava praticamente na divisa entre as duas ruas, o que nos desencorajou a explorar os muitos pontos turísticos mais distantes. Afinal, mal demos conta das opções por ali… incluindo a piscina com ondas da loja Surf Style e o passeio no Dolphin Racer, um barco “a jato” com promessa de interação com os golfinhos.

 

A praia, ao contrário, aproveitamos à exaustão, aplaudindo a “civilidade” na atenção ao turista. Próximo ao Píer 60, o Welcome Center oferece cadeiras robustas para que cadeirantes também possam usufruir de um dia na praia. Na areia “penteada” todas as manhãs, para receber os veranistas limpa e alinhada, centenas de barracas com espreguiçadeiras trazem as indicações sobre tarifas e horários de cobrança. No próprio Píer 60, o acesso à extremidade mais dentro d’água também tem cobrança simbólica, garantindo maior privacidade a quem entra e a perfeita manutenção do espaço onde o arco-íris duplo pós-tempestade foi de arrancar fotos e suspiros.

 

Disposto a tirar o carro da garagem? Aí as atrações se multiplicam, com o Dolphin Village Shopping Center, em St. Pete Beach, a John’s Pass Village, reduto comercial e de esportes marítimos, o aquário onde vive a Winter, estrela dos filmes “Winter, o Golfinho”, sem contar a Shell Key, uma ilha intocada e minúscula, perfeita para o mergulho. Nós adotamos um programa mais urbano, e não nos arrependemos.

 

O Salvador Dalí Museum, na charmosa St. Petersburg, abriga a maior coleção de Dalí fora da Europa, e desde a chegada já nos entorpece de arte. Vizinho à marina, envolto por natureza, o museu completamente repaginado em 2011 traz uma releitura de várias obras em seu jardim, além do próprio, o pintor, em holograma na entrada… E é isso: com as nossas dicas e a assessoria da Menton Viagens, só posso desejar welcome in Paradise.

 

 

Acompanhe a colunista Ana Lavratti também no Instagram @analavratti

 

Para ampliar as imagens e acionar o slideshow, clique nas fotos da Galeria.

 

 

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