Por Tom Kershaw*
- Brand Advertising começará a migrar para formatos no app
Não há dúvidas: 2016 foi o ano dos dispositivos móveis, com um tráfego mundial na internet vindo de celulares e tablets estimado em 71%[1]. Em 2017, o tráfego migrará cada vez mais do conceito abrangente de “mobile web” especificamente para vídeos e apps. Onde quer que as pessoas forem, os investimentos de branding seguirão.
- Aceleração continuada de formatos nativos, especialmente para vídeo
Os formatos nativos estão decolando, e não é difícil compreender o motivo. O conceito de posicionamento dos anúncios de forma imperceptível no conteúdo prioriza a experiência do consumidor e cria um dos poucos formatos de publicidade verdadeiramente não invasivos no setor. Essa abordagem também é boa para marcas, graças à sua habilidade de crescer através de redes sociais como o Facebook. Vídeos e anúncios nativos são uma combinação ideal. Com a crescente prevalência do vídeo, as oportunidades para os anúncios nativos também aumentam. Empresas como o Snapchat já estão impulsionando o crescimento de vídeos curtos e animados. Em 2017, veremos marcas usando essa tendência ao seu favor, criando uma experiência de publicidade mais inovadora e menos invasiva para o consumidor.
- As taxas de penetração dos ad blockers diminuirão, especialmente na América do Norte e Europa
Esta tendência tem sua origem na publicidade nativa e no microtargeting. Todos no setor de publicidade têm a responsabilidade de incluir o elemento humano em seus projetos. O microtargeting continuará a crescer e a se tornar mais sofisticado, permitindo que as marcas anunciem diretamente aos usuários finais, em nível granular. Quando isso acontecer, começaremos a perceber uma redução no número de anúncios apresentados, com um aumento simultâneo na eficácia de cada anúncio. Pode parecer pouco natural, mas faz sentido. Ganhamos mais, vendendo menos.
- Investimentos em anúncios começarão a se afastar de anúncios intersticiais, mid-roll e, por fim, dos non-skippable pre-rolls
Enquanto setor, estamos abandonando a publicidade invasiva em favor de formatos que sejam atraentes e melhores para o consumidor. Esta é uma mudança positiva para todos os envolvidos. Os formatos interativos continuarão sendo populares com as marcas, porque oferecem maiores conversões que seus equivalentes mais invasivos.
- Surgimento e avanço de novos padrões de medição da eficácia de marca
CPMs e impressões não são mais um padrão eficaz de medição em um setor voltado primeiramente para as pessoas. À medida que deixam para trás modelos de publicidade que generalizam o público de forma demográfica em favor do microtargeting, as marcas apresentarão cada vez mais anúncios que são relevantes para as pessoas. Quando o envolvimento do público se torna pessoal, a verdadeira avaliação da eficácia não se baseia mais em impressões, mas em ações.
[1] Zenith Media, Previsão de consumo de 2016
*Tom Kershaw é Chief Product & Engineering Officer na Rubicon.