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ARTIGO | Geração X, Y, Z, Millennials, Globalists…whatever:  O desafio de criar conexões verdadeiras com os consumidores
01 de Março de 2017

ARTIGO | Geração X, Y, Z, Millennials, Globalists…whatever: O desafio de criar conexões verdadeiras com os consumidores

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por Samanta Tavares*

Todas as vezes que vou à casa dos meus pais fico surpresa com o conteúdo das conversas que temos. Há muito tempo, não falamos mais do que está acontecendo na “novela das oito” ou de outros assuntos que seriam triviais nestas visitas. Ultimamente, nossas conversas têm sido pautadas na tecnologia e redes sociais. Falamos de aplicativos novos que baixamos no celular e de como facilitam as nossas vidas, como pesquisar filmes no Youtube e transmitir do smarthphone para TV (super novidade para eles) e trocamos spoilers de seriados que a minha mãe tem assistido no Netflix, no tablet dela. 

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Esse, teoricamente, não seria um comportamento da Geração X, nascida (aproximadamente) entre 1960 e 1970. Teoricamente!
Muito tem se falado sobre as novas gerações e seu comportamento de consumo. Estudos mostram como as marcas devem interagir com os Millennials e como essa geração está mudando o consumo. Isso sem falar na Geração Z, os nativos digitais (nascidos a partir de 1995), que anunciam mudanças revolucionárias na estrutura das organizações, além de estarem criando uma nova geração de startups. Taylor Rosenthal, de apenas 14 anos, o CEO mais novo dos EUA, recusou uma oferta de 30 milhões de dólares pela sua ideia de startup, a RecMed: uma máquina de venda automática de produtos de primeiros socorros. Isso é fantástico (e assustador ao mesmo tempo).

As marcas passam por uma série de desafios para criar conexão com os consumidores X, Y, Z e afins. A jornada de compra mudou e, independente da geração, alguns pontos têm impactado a estratégia de negócio das empresas: 
O e-commerce ainda considerado embrionário faturou, no Brasil, R$ 19,6 bilhões no primeiro semestre de 2016, segundo dados do E-bit/Buscapé. Apesar do cenário econômico, o setor aumentou 7% no ticket médio das compras. Então, independente do que você vende, venda online: este é o lugar para estar. 

O mobile não tem volta. Tornamo-nos impacientes digitais e digitalmente ansiosos: se uma página não carrega em alguns segundos, saímos e não voltamos mais. No #Maximidia2016, Fábio Coelho, diretor geral do Google, usou do conceito all-line, que mostra que o consumidor está cada vez mais no centro da jornada, explicando que “a discussão sobre online e off-line já está ultrapassada. No mundo mobile, buscamos entender qual o momento certo e onde as marcas devem estar presentes”.

O consumidor não tinha muitas opções de pesquisa sobre um produto ou serviço e, com a evolução dos dispositivos, essa jornada não só mudou como aumentou. As pessoas utilizam vários dispositivos antes de comprar online. Vão do desktop aos aplicativos móveis; do online para o off-line; pesquisam presencialmente na loja; fecham a compra no ponto de venda (PDV) físico ou usam a loja apenas para experimentação do produto, finalizando a compra pelo seu smartphone. 

O Big Data está aí e os números não mentem: faça bom uso deles. Ter um “bando de dados” nas mãos não fará diferença para o seu negócio, mas sim o que você realmente vai fazer com eles. Os dados servem para ligar as marcas aos consumidores.

É muita novidade, é muita mudança e a obsolência programada não é apenas um trecho de música, é uma constante.

Se alguém afirmar com convicção que é um especialista digital, fique alerta. A especialidade está no poder de atualização, sobre estarmos em um complexo e contínuo processo de aprendizagem e descobertas sobre os novos canais de comunicação, um beta infinito.

Precisamos nos preparar, estudar e ter um olhar clínico para interpretar este novo cenário digital. Não é através de qual canal vamos chegar aos consumidores, mas sim com qual promessa e estratégia que fará sentido para o seu consumidor e trará retorno para o seu negócio.

Pessoas não têm rótulos e nesse mundo multicanal e as definições de geração não são o ponto principal. O mais importante é um propósito verdadeiro, que faça o seu público interno ou externo se apaixonar pela sua marca. É entender onde ele está e em qual momento a sua marca irá fazer sentido na vida dele. Isso importa muito para as pessoas, sejam elas X, Y ou Z.

*Samanta Tavares é Diretora de Estratégia e Canais da Exit Comunicação & Negócios

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