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7 Perguntas Para Felipe Gondin, fundador da Flex | Marcas + Estratégias
21 de Fevereiro de 2013

7 Perguntas Para Felipe Gondin, fundador da Flex | Marcas + Estratégias

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Felipe Gondin

O AcontecendoAqui entrevistou Felipe Gondin, fundador da Flex, que falou sobre a estrutura da agência e planos de expansão para 2013. Confira:

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AcontecendoAqui – Fale sobre sua trajetória acadêmica e profissional até fundar a Flex.   

Felipe Gondin – Sempre fui inquieto. Comecei fazendo Administração, na UFSC, nos ano 2000. Após longos períodos de greve, decidi refrescar minha cabeça passando seis meses nos EUA e, quando voltei, a Publicidade se abriu para mim. Comecei o curso e me formei em Publicidade e fiz duas especializações: Marketing Estratégico e Comunicação e Marketing em Mídias Digitais.

Minha trajetória profissional é quase tão bagunçada quanto a acadêmica. Já trabalhei em empresas da família, grupos de comunicação como a RBS, outras agências importantes do nosso Estado até reunir tudo o que eu queria fazer de diferente e conseguir viabilizar a Flex.

 

AAqui – Qual a estrutura atual da Flex, seu modelo de negócios e sua carteira de clientes?   

F. G. – A Flex não é uma agência grande. Ainda. Somos em seis pessoas, contando comigo, e a tendência é aumentar isso em breve com a chegada de novos clientes em prospecção.

A agência, desde que foi fundada, se preocupou em fazer, principalmente, gestão de marca e planejamento estratégico, com a parte criativa sendo o desdobramento desses objetivos principais. Nós não criamos por criar sem que antes tenha um trabalho ferrenho de sondagens e reuniões para estabelecer um rumo certo.

Nossa preocupação com o planejamento e a qualidade do nosso time criativo começou a chamar a atenção cedo. Felizmente, conseguimos desenvolver alguns trabalhos bacanas para vários setores. Alguns chamaram mais atenção, como os desenvolvidos para o músico Frejat e a PUC-Rio. Mais recentemente, o vídeo que fizemos para a NacionalVOX gerou muito burburinho positivo.

 

AAqui – Recentemente a Flex chamou a atenção ao divulgar seu crescimento em 2012. Comente sobre esse assunto.  

F. G. – O crescimento é fruto desse reconhecimento. Terminamos o ano com um ritmo bem intenso e foi excelente. O ano de 2012 abriu muitos novos e bons projetos para a Flex. Parcerias com empresas superbacanas, que acreditam no planejamento como fator de sucesso e que ainda renderão muitos outros anos bem-sucedidos pela frente.

 

AAqui – Quais as soluções que sua agência oferece e qual o diferencial dela entre tantas agências de renome no mercado de Santa Catarina? 

F. G. – A Flex está dividida em quatro pilares: Planejamento, que estuda e otimiza a verba do cliente; Comunicação Estratégica, que adequa o planejamento de forma criativa para atingir objetivo e construir a sua marca; Consultoria, que funciona como se fosse o departamento de Marketing, ainda não desenvolvidos em algumas empresas; e o que chamamos de experiência: nos preocupamos para que o nosso cliente seja inesquecível para o seu público. Levamos isso tão a sério que colocamos isso como um dos objetivos principais da nossa agência.

 

AAqui – Onde essa nova atuação colide com agências de publicidade, agências digitais e de marketing digital?  

F. G. – Sabe que eu penso muito pouco nisso? Na verdade colisão é sempre maléfico. Gosto muito de parcerias, crescer junto. Nossa área de consultoria, por exemplo, assume o papel do Marketing da empresa e lida com a outra agência que o cliente já possui e que não consegue lidar bem com isso. É estranho pensar numa relação aberta assim, mas já aconteceu com dois clientes nossos.

Quanto as agências digitais, são muito necessárias por motivos óbvios. A Flex ainda não investiu no Digital por não ser o foco no momento e pelo mercado ter boas opções de empresas para trabalhar em parceria como, por exemplo, a NacionalVOX, que é nossa cliente desde 2012.

Quanto ao marketing digital, é mais um neologismo (nem tão novo assim). Existe Marketing e existem, lá dentro do planejamento estratégico, estratégias e planos de ações digitais, que devem atender ao objetivo maior.

Está cada vez mais difícil não fazer Internet. O problema é que agências e empresas estão esquecendo um pouco do corpo a corpo, da experiência, do sentimento. Nós passamos tanto tempo no digital, na Internet, que as vezes qualquer ação fora dela nos surpreende, não é mesmo?

 

AAqui – Como você lida com a velocidade na evolução do marketing digital e como manter a equipe atualizada 

F. G. – Investimento constante em literatura e cursos. Não tem outra forma de saber qualquer coisa se não for lendo e indo pra sala de aula. Cobro muito isso na Flex e eu mesmo vou em muitos. E, além do digital, todos os outros que se fizerem pertinentes ao nosso negócio: gestão, planejamento, design thinking, branding, digital, e por aí vai.

 

AAqui – Quais são os planos de expansão para 2013?

F. G. – A Flex veio pra ficar. Em 2013 pretendemos crescer mais do que em 2012. Novos clientes, aumento da equipe e mudança de sede. Já começamos a pensar em outras praças, mas ainda são todos pensamentos prum futuro próximo. Queremos aumentar a agência, queremos aumentar ainda o nível de satisfação dos nossos clientes e queremos ajudar o mercado de alguma forma, fazendo parte de uma realidade profissional, sólida e valorizada.

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