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Resultados do 1° trimestre de 2022 dos gigantes do varejo: tá parecendo um suicídio coletivo
18 de Maio de 2022

Resultados do 1° trimestre de 2022 dos gigantes do varejo: tá parecendo um suicídio coletivo

O Varejo, com raras exceções, tem sido o “ primo pobre “ do mercado.

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Por Coluna Economia 18 de Maio de 2022 | Atualizado 18 de Maio de 2022

O Varejo, com raras exceções, tem sido o “ primo pobre “ do mercado.

No último artigo desta coluna, comentamos os Balanços do ano de 2021 dos 2 gigantes do Varejo Brasileiro: Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) e Magazine Luiza. A Via Varejo reportou um lucro insignificante e a Magazine um grande prejuízo no ano passado.

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Assim, todo o mercado ficou aguardando os resultados do I° Trimestre de 2022, para saber como estariam esses 2 gigantes. Será que conseguiriam corrigir a gestão e respirar melhores números ?

Pois bem, os resultados seguem terríveis e não indicam que a tendência vá mudar para o restante do ano.

Resolvemos buscar também os resultados das Americanas que hoje substituiu a B2W juntando Americanas, Shoptime e Submarino todas do mesmo grupo.

Mais parece que estão num suicídio coletivo. Vendas enormes e prejuízos enormes ou lucro insignificante (Via Varejo). Vejam o quadro da dor:

 

VIA VAREJO: Receita Líquida :                            R$ 7.399 Bilhões
                        Lucro Líquido:                                R$ 18 Milhões ou 0.2% sobre a Receita Líquida
                        Despesas Financeiras :                 R$ 428 Milhões ou 5.8¨sobre a Receita Líquida
AMERICANAS: Receita Líquida:                          R$ 6.765 Bilhões
                           Prejuízo Líquido:                         R$ 137 Milhões
                           Despesas Financeiras:               R$ 462 Milhões ou  6.8% sobre a Receita Líquida
MAGAZINE LUIZA: Receita Líquida:                   R$ 8.762 Bilhões
                                  Prejuízo Líquido:                  R$ 161.3 Milhões
                                  Despesa Financeira:            R$ 420 Milhões ou 4.8% sobre a Receita Líquida

Com tais resultados, muitas perguntas para serem respondidas:

O que dizer aos milhares de Acionistas que adquiriram ações na Bolsa ?

Quais as perspectivas do ano, com inflação alta, juros aumentando, custo de vida subindo, empregabilidade estagnada, renda familiar em baixa ?

O Varejo, com raras exceções, tem sido o “ primo pobre “ do mercado. Esses resultados comprovam isso.

Será preciso cortar gorduras, implementar redução de custos, aumentar as margens para sobreviver nesse ano tão enjoado. E ainda com eleições turvas e complicadas.


Hermes Ghidini – Consultor de Empresas

HL Ghidini Consultoria
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