Terminou o 2023 sem deixar saudades. Pelo contrário, muitas lamentações e desânimo com o volume de consumo em todos os segmentos do mercado.
Só para refrescar a memória, tivemos um primeiro semestre arrastado, com queda de vendas e de margens. Custos subindo, desde mercadorias até o crédito, com nossos juros estratosféricos asfixiando a grande maioria das empresas e as pessoas físicas. Tivemos de positivo apenas os eventos do Desenrola Brasil e Feirão Limpa Nome que ajudou a reduzir os índices de endividamento sem que isso se transformasse em novas dívidas ou em consumo.
No segundo semestre havia a expectativa de uma retomada da economia e do consumo mas o que vimos foi o aumento das Recuperações Judiciais deixando claro que as dificuldades iriam continuar.
O Black Friday, que também havia gerado expectativas positivas como um salva-vidas para o comércio no último trimestre do ano , igualmente decepcionou com números inferiores ao ano anterior que já havia sido ruim.
Enfim, estamos abrindo o ano de 2024, sem termos uma visão muito clara do que virá, mas com a sensação de que não haverá alterações no nível de consumo no decorrer do ano.
Quais os Cenários então?
1. O Consumo permanecerá baixo
2. Os custos seguirão aumentando
3. O endividamento das famílias e das empresas ainda seguirá alto
4. Os juros para crédito e para capital de giro seguirão nas alturas
O que fazer?
1. Redução de custos, pois sempre há espaço para tal
2. Redução de estoques pois o excesso é dinheiro parado
3. Foco em produtos mais rentáveis
4. Renegociação de serviços
Com essas ações, será possível manter-se vivo em 2024 e sobreviver às brigas do Congresso com o STF, com as eleições para as Prefeituras e Câmaras de Vereadores, com os gastos inacreditáveis de R$ 4.9 bilhões para o Fundo Eleitoral, o que vem confirmar sermos uma republiqueta de Terceiro Mundo.
Hermes Ghidini – Consultor de Empresas
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