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Na vanguarda do Setor Elétrico: A jornada de Cleicio Poleto Martins, presidente da Eletrosul
03 de Agosto de 2024

Na vanguarda do Setor Elétrico: A jornada de Cleicio Poleto Martins, presidente da Eletrosul

Profissional começou na Gerasul e passou por importantes multinacionais. Conheça a evolução e os desafios enfrentados na carreira.

Por Prof Jonny 03 de Agosto de 2024 | Atualizado 13 de Agosto de 2024

Nesta edição, temos o privilégio de entrevistar Cleicio Poleto Martins, o visionário presidente da Eletrosul, conhecido por sua habilidade em conduzir transformações estratégicas no setor elétrico. Antes de assumir esta função, ele foi CEO da CELESC por mais de quatro anos. Com mais de 20 anos de experiência e uma formação acadêmica robusta, que inclui um mestrado pela UFSC e um MBA pela FGV, Cleicio tem desempenhado papéis cruciais na governança corporativa e na administração de crises. Sua jornada profissional, que começou na Gerasul e passou por importantes multinacionais, oferece uma rica perspectiva sobre a evolução e os desafios enfrentados na carreira.

 

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Muito grato por sua disposição em contribuir com nossa coluna. Sua formação em Engenharia Mecânica pela UFSC foi o ponto de partida da sua carreira. O que o motivou a escolher essa área? Quais desafios teve que enfrentar em função disto? Como essa decisão influenciou suas primeiras oportunidades profissionais?

Na realidade, nasci numa cidade do interior do Paraná, uma cidade bem pequenininha chamada Centenária do Sul. Fica próximo a Londrina, que é mais conhecida, e na divisa com o estado de São Paulo. Nasci em 75, então na década de 80 foi que entrei na adolescência. Nós não tínhamos a expectativa de fazer uma universidade ou uma faculdade, dada a realidade daquele momento. Não havia, por exemplo, a digitalização de hoje, que permite acesso a muitas informações e facilita a identificação do que almejamos para nossa carreira. Realmente, eu não tinha expectativa de fazer faculdade enquanto na pré-adolescência. Até que um dia meu pai comprou uma Kombi 74, lembro até hoje, e começou a levar estudantes da nossa cidade para uma cidade vizinha chamada Porecatu, que tinha uma renda per capita maior devido a uma indústria de álcool e açúcar, gerando emprego e renda. O colégio era de padres, com professores de Londrina. Eu sempre gostei de estudar, nunca dei problema para meus pais em relação a isso. Antes de começar a estudar nesse colégio, trabalhei na oficina mecânica do meu tio Poleto, aos 11 anos. Como todos na minha idade, tínhamos poucas opções de entretenimento na TV, com dois ou três canais, às vezes precisando colocar Bombril na ponta da antena. Assistíamos muito Ayrton Senna. Trabalhava na oficina mecânica e gostava de assistir às corridas dele.

Quando comecei a estudar nesse colégio, tirava notas muito boas e percebi que tinha, através dos estudos, uma oportunidade de ascensão profissional com uma formação de nível superior. Decidi fazer engenharia mecânica por influência do meu tio e do próprio Senna, e também porque gostava de fazer carrinhos de rolimã e inventar tipos diferentes. A mecânica era palpável para mim. Resolvi fazer engenharia mecânica, mas na Universidade Estadual de Londrina não havia esse curso, e precisava de uma universidade pública e gratuita. Comprei um guia de estudante e vi que a universidade mais bem ranqueada em engenharia mecânica era a Federal de Santa Catarina. Decidi fazer lá, e depois comprei um Guia Quatro Rodas para saber onde ficava Florianópolis.
Fiz vestibular aqui e em Curitiba, passei em ambos, mas vim para Florianópolis. A universidade, com professores de excelência, exige muito do aluno, o que é bom, pois isso traz frutos no futuro. Sempre estudei bastante, continuei na universidade com excelentes professores. Entrei no laboratório para ter um pouco mais de renda, fiz monitoria de algumas disciplinas, o que moldou minha formação. Naquela época, o plano real começou em 94, e a situação econômica do país não era atrativa. Muitas indústrias estavam em processo de renovação, e havia receio de investimentos devido à alta inflação e ao regime militar anterior. Muitos amigos desistiram do curso, mas eu continuei e me formei.

Logo após a formatura, surgiu uma oportunidade de fazer um processo seletivo para Trainee na área de geração de energia elétrica da Eletrosul, que havia sido privatizada. Entrei direto para o setor elétrico, apesar de ter me formado em mecânica, o que foi facilitado pela formação que tive na universidade. Ela possibilita buscar conhecimento do que não sabemos, e atribuo muito aos professores da universidade, ao engajamento e cobrança, no bom sentido, de fazer com que pesquisemos e estudemos. Foram vários passos que culminaram com a possibilidade de hoje eu ser administrador de uma grande empresa.

 

Optar por um MBA em Gestão Empresarial na FGV é uma decisão estratégica para muitos profissionais. O que o levou a buscar essa especialização e como ela contribuiu para sua evolução profissional e habilidades de liderança?

Quando comecei na atividade profissional, enquanto Trainee, fui efetivado como engenheiro após um período de teste, onde desenvolvemos habilidades orientadas e trazemos algum projeto novo para a empresa. Após cerca de três anos, o gerente da planta onde eu trabalhava teve que se ausentar por dois anos para participar de um projeto. Nesse momento, deixei de ser meramente técnico e comecei a entender um pouco do mercado, questões regulatórias, orçamento e liderança de pessoas, que até então não eram atribuições diretas minhas.

Conversei com ele, que na época era meu superior, e disse que, já que ele ficaria tanto tempo fora e eu seria seu substituto, gostaria de fazer um MBA para ampliar minha visão no aspecto administrativo, financeiro, econômico e de liderança de pessoas. Ele acatou a ideia e a empresa bancou meu MBA, que era realizado nos finais de semana. Participava de disciplinas e interagia com pessoas de diversas áreas, enriquecendo meu conhecimento através do contato com essas experiências variadas.
Durante um ano e meio, praticamente todo final de semana, sexta à noite e sábado o dia inteiro, convivi com essas pessoas. Isso agrega conhecimento, experiências e estratégias, ajudando a posicionar a empresa no seu segmento. Esse aprendizado foi mais um tijolo na construção da minha carreira.

 

Após o MBA, você realizou mestrado em Energia e Sustentabilidade na UFSC. Quais fatores foram determinantes para essa escolha e como esse conhecimento tem sido aplicado nas suas funções executivas no setor elétrico?

Feita toda essa trajetória, fiquei um bom tempo fora da sala de aula acadêmica. Claro que sempre fazemos outros cursos pela própria empresa, especialmente no setor elétrico. A questão da sustentabilidade já vem sendo discutida há muito tempo, mas no Brasil ganhou força recentemente. Aliando meu trabalho no setor de energia elétrica com a transição energética, decidi fazer um mestrado em energia e sustentabilidade. O Brasil, apesar de ter uma matriz de energia elétrica muito limpa, talvez a mais limpa do mundo, ainda é muito dependente de combustíveis fósseis.

Com essa preocupação em mente, inscrevi-me para o mestrado, fiz as provas e ingressei no programa. As pesquisas exigem muita dedicação e começam a abrir vários caminhos de como contribuir com a sociedade na transição energética. Um caso emblemático recente foram as inundações no Rio Grande do Sul. Temos vários ativos lá que foram atingidos, e estive lá nas quatro primeiras semanas quase todos os dias. Contribuímos com o governo do estado disponibilizando um helicóptero para resgates e fazendo doações em espécie.

Essa visão sobre a transição energética foi desenvolvida durante meus estudos no mestrado e na minha vivência profissional, onde percebo a necessidade de descarbonizar a matriz energética. A matriz elétrica ainda depende de combustíveis fósseis, especialmente gás, e a matriz energética como um todo no Brasil contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa. Com essa visão, decidi aprofundar meu conhecimento e aplicá-lo no setor onde atuo. Considero que fiz uma escolha correta.

Inclusive, participamos da alienação das nossas usinas térmicas. A primeira usina alienada teve a participação da Eletrosul, do grupo Eletrobras, onde coloquei em prática tanto meu conhecimento profissional quanto os estudos do mestrado.

Sua trajetória profissional se inicia na Gerasul em SC, onde atuou por cerca de 7 anos. Na sequência, você se muda para MG, ocupando pela primeira vez cargo de Gestão. Após sua experiência como Coordenador na Vale, você decidiu retornar para Santa Catarina. O que motivou essa transição e como essa mudança influenciou sua carreira subsequente em empresas do setor elétrico na região? Também é interessante compartilhar como esta decisão impactou profundamente sua vida, algo que mencionou durante sua palestra na UFSC, meses atrás.

Recebi uma ligação de um headhunter quando estava há cerca de sete anos como profissional na ENGIE, anteriormente GeraSul e Tractebel Energia. No início, não disseram qual era a empresa, mas mostraram interesse em mim para um projeto em uma grande empresa. Marcaram uma reunião presencial, enviaram passagem e apresentaram o projeto: a Vale, na área de energia elétrica. Na época, a Vale planejava gerar 45% do seu consumo energético, que era equivalente ao consumo de Santa Catarina.

Eu era novo, com sete anos de experiência, sendo mais técnico e tendo alguma experiência em gestão. Meu chefe, que havia retornado à sua posição, me incentivou a aceitar a proposta, destacando a Vale como a segunda maior empresa de mineração do mundo. Não tinha filhos e, com o apoio dele, decidi aceitar a oportunidade.

O diretor da ENGIE tentou me convencer a ficar, mas entendeu minha decisão. Fui para a Vale, onde trabalhei em vários projetos de usinas no Brasil e no exterior.

Entretanto, a crise de 2009 nos Estados Unidos levou ao engavetamento de muitos projetos. Comecei a ser alocado em outras diretorias, viajando frequentemente para a África, Argentina e China, o que começou a afetar minha saúde e bem-estar.

Durante um curso em Minas Gerais, meu ex-chefe me convidou para jantar e perguntou se eu gostaria de voltar para Santa Catarina. A distância da família e os constantes deslocamentos estavam pesando, então decidimos negociar meu retorno. O diretor da ENGIE, que havia me pedido para ficar, ligou para discutir meu retorno à área de engenharia de manutenção, com projetos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Cancelei uma viagem programada para a China e tirei férias para realizar os exames admissionais. Coincidentemente, a viagem cancelada era no voo da Air France que caiu na costa brasileira, o que foi uma reviravolta inesperada e significativa.

 

Durante seu período na Celesc, tanto como CEO quanto como Conselheiro de Administração, quais foram as principais transformações estratégicas que você liderou e como essas mudanças refletiram na performance da empresa e na satisfação dos stakeholders?

Na Celesc, cheguei para ser diretor-presidente, mesmo sem experiência anterior em administração. Montamos uma diretoria muito capacitada. A Celesc é uma empresa de economia mista, onde o governo do estado possui a maioria das ações ordinárias. O conselho é composto por quatro conselheiros da iniciativa privada, que juntos têm mais de 40% das ações ordinárias.

Quando fui convidado, demorei cerca de 40 dias para responder ao então governador eleito. Nos conhecíamos como vizinhos e ele sabia da minha experiência no setor elétrico. Aceitei o desafio com a condição de ter liberdade para compor a diretoria. Trouxe duas pessoas de fora e mesclei com três pessoas de dentro.

Trabalhamos junto com o conselho de administração, que aprova a estratégia da companhia. O presidente do conselho, João Eduardo Berbigier, tinha uma visão muito boa do setor elétrico, o que facilitou nosso trabalho. Percebemos a necessidade de uma mudança profunda na digitalização da empresa. A abertura do mercado, que está em andamento, exige que a distribuidora se reposicione para sobreviver no mercado livre.

Implementamos a digitalização e entramos no mercado de energia solar. Essas ações estratégicas foram discutidas e aprovadas pelo conselho. Também contratamos uma consultoria entre as “Big Four”, que trouxe muitos insights. A melhoria no atendimento ao cliente, tanto presencial quanto digital, foi uma prioridade para manter a fidelidade dos clientes, mesmo com a abertura do mercado.

Essas ações exigiram muitos recursos, e todos os projetos passaram por avaliações financeiras para viabilidade e aprovação do conselho. Foi um trabalho que enriqueceu minha carreira e me levou a ser convidado pela Eletrobras para fazer parte da equipe de administradores da empresa.

Sobre a Celesc investir em energia solar, sim, construímos fazendas solares e alugamos fazendas. Inauguramos uma fazenda solar em Lages, utilizando um terreno próximo a uma subestação, o que facilitou a conexão. O mercado de energia solar mudou completamente o setor elétrico, e a Celesc entrou nesse mercado para aproveitar esse nicho capturado pela distribuidora. Hoje, a Celesc tem suas próprias fazendas solares.

Como Diretor Presidente da Eletrobras CGT Eletrosul, desde maio de 2023, você assumiu a liderança em um momento crucial para a empresa. Quais foram suas prioridades iniciais e como você planejou a implementação dessas metas para garantir o sucesso a longo prazo?

A empresa foi privatizada em julho de 2022, o que considero a segunda decisão mais importante da sua história, sendo a primeira a sua própria criação. A Eletrobras passou a ser uma empresa privada com quatro grandes subsidiárias: Chesf no Nordeste, Eletronorte no Norte, Furnas no Sudeste e Eletrosul no Sul, além da holding no Rio de Janeiro.

Antes, cada subsidiária operava de forma segregada, mas com a privatização, o papel da holding passou a ser unificar os processos para gerar valor para toda a companhia. Essa transformação afetou muito a estrutura da empresa e as pessoas.

Desde a privatização, estamos passando por um momento de grande responsabilidade. A Eletrobras é uma das maiores empresas de energia renovável do mundo e a maior da América Latina. Estamos presentes em mais de 2000 municípios no Brasil, com ativos e equipes em várias cidades.

Minha função como diretor-presidente da Eletrosul é motivar as pessoas e fornecer diretrizes para que elas possam continuar realizando suas atividades de forma segura. A transição de uma empresa estatal para uma privada trouxe insegurança para muitos funcionários, que agora enfrentam a falta de estabilidade de emprego.

Procuro me aproximar das pessoas e levar uma palavra de tranquilidade. Já visitei praticamente todas as cidades onde temos equipes, em cerca de 60 cidades. A sede da Eletrosul é em Florianópolis, mas temos equipes em várias cidades do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nosso principal desafio é alinhar a comunicação para que as pessoas entendam que a empresa precisa delas. Houve uma grande saída de funcionários através do plano de demissão voluntária (PDV), com quase 5000 saindo e cerca de 1300 sendo contratados, reduzindo o total de 12000 para cerca de 7500 funcionários.

Com a unificação dos processos, áreas administrativas como regulatória, jurídica, gestão de pessoas e saúde e segurança foram centralizadas no Rio de Janeiro. A área operacional, no entanto, continua essencial e não sofreu grandes reduções. A engenharia e o trabalho técnico permanecem garantidos, pois o setor é altamente regulado.Na área de transmissão, os investimentos são determinados pelo ONS ou ANEEL. Recentemente, unificamos os centros de operação de seis para um único centro em Florianópolis. Algumas subestações estratégicas mantêm pessoal local, porém são todos da manutenção executiva, pois todas são telecomandadas.

Essa unificação dos quatro Estados (MS, PR, SC e RS) em um único centro de operação foi pioneira dentro do grupo Eletrobras, e inspirou outras subsidiárias a fazerem o mesmo. Esse movimento aconteceu durante a minha presidência, mostrando a coragem necessária para implementar mudanças significativas.

Considerando a crescente influência da Inteligência Artificial no universo do trabalho, como você encara esta transformação? E como sua empresa se prepara neste novo contexto?

É natural utilizarmos a inteligência artificial de maneira eficiente e eficaz, e no setor elétrico não é diferente. Posso dar exemplos tanto da distribuição quanto da transmissão e da geração.

Na operação do sistema, hoje ainda temos uma sala de comando onde a decisão é do operador. Em uma distribuidora, por exemplo, que frequentemente enfrenta problemas como queda de árvores e vendavais, a inteligência artificial pode perfeitamente substituir o operador em certas manobras, como decidir qual disjuntor fechar ou abrir para restabelecer energia em uma região.

Algumas empresas já utilizam inteligência artificial para essas funções, o que é perfeitamente possível. Não vejo isso como uma ameaça às pessoas, pois a transformação beneficia a qualidade de vida dos trabalhadores, que podem se preparar para operar a inteligência artificial em vez de trabalhar em turnos desgastantes.

Embora a Eletrosul ainda não tenha uma estratégia específica para adaptar a empresa para esse nível de tomada de decisão por agentes de IA, isso certamente virá. À medida que os processos forem mapeados e unificados, identificaremos a necessidade de avançar nesse sentido.

Assim como a empresa já se posicionou estrategicamente para desenvolver hidrogênio verde, com uma planta piloto em Minas Gerais, acredito que a adoção de Inteligência Artificial é uma questão de tempo.

 

Diante de sua larga experiência como executivo, qual seria sua mensagem final para esta entrevista, visando contribuir com alguém em início ou fase de transição de carreira?

Façam aquilo que vocês gostem. Não tenho todas as respostas, mas sei que a vida nos leva por caminhos inesperados. Faça bem feito aquilo que você está fazendo no momento e se dedique a isso. Cada dia é importante se comprometer com as atividades atribuídas a você, pois muitas pessoas estão observando, especialmente as mais experientes, que podem identificar seus potenciais e características.

Estejam sempre felizes fazendo o que vocês fazem. Recebemos muito mais “não” do que “sim”, então tenham resiliência e paciência. Façam amizades, pois não sabemos o dia de amanhã. Sejam transparentes com as pessoas e não tirem ninguém do seu caminho. Se encontrar alguém, entenda que ela está ali por um motivo. Tente ser gentil e fazer amizades, pois amanhã essa pessoa pode precisar de você, assim como você pode precisar dela. Sejam simpáticos e alegres, porque a vida é muito curta.

 

Lições de carreira

Meses atrás, tive a oportunidade de ver uma palestra de Cleicio Martins no Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, além de uma carreira muito exitosa, ele demonstrou gentileza e uma sincera disposição em compartilhar conhecimento. No mesmo instante, citei que esta trajetória seria digna de ser compartilhada e fiz o convite para entrevista. Depois de algumas interações, em função de sua intensa agenda, tivemos esta conversa que considero muito enriquecedora.
Ao encerrar esta entrevista, percebo que suas experiências oferecem um panorama claro sobre como enfrentar desafios e liderar mudanças com sucesso. A profundidade de seu conhecimento e a clareza de sua visão estratégica fornecem uma fonte de inspiração para todos que buscam crescer e inovar em suas carreiras. Agradecemos a Cleicio por compartilhar sua jornada e insights conosco.

Grato pela leitura. Nos encontramos no próximo artigo!

Abraço, Jonny

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