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Coluna Ozinil Martins | Hora de construir novos hábitos. O planeta agradece!
20 de Setembro de 2023

Coluna Ozinil Martins | Hora de construir novos hábitos. O planeta agradece!

Por Prof. Ozinil Martins de Souza 20 de Setembro de 2023 | Atualizado 20 de Setembro de 2023

Muito tenho ouvido falar e lido sobre o processo de esgotamento a que está submetido o planetinha que habitamos. O excesso populacional pressiona, em todos os sentidos, o planeta.

Já há notícias sobre o deslocamento de populações inteiras como consequência da elevação do nível dos oceanos, falta de água potável submetendo populações inteiras a regimes de racionamento do mais importante produto para o ser humano, perda de capacidade produtiva de terras férteis em função do uso excessivo e intensivo, a fome atingindo os pobres em várias partes do mundo em função de secas ou de chuvas intensivas e, o fator principal, a mudança climática que atinge e atingirá todos os países do mundo. Este é um problema mundial e, só será corrigido pela união de todos com políticas que visem à estabilidade do planeta e de sua gente.

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Claro que ações globais se farão necessárias, mas as pequenas ações que possam ser feitas em nível de pequenas comunidades trarão, sem dúvida, uma ajuda neste combate e, principalmente, na conscientização das pessoas. Há um termo que começa a ser ventilado e que, se conseguirmos superar o egoísmo que caracteriza a maioria dos habitantes deste planeta, pode ajudar neste processo de “economizar a Terra.” Economia Compartilhada!!!

Este é um termo que será pronunciado e ouvido com frequência nos próximos anos. Conceitualmente poderíamos dizer que a economia compartilhada defende a ideia de que o que temos e, usamos pouco, possa vir a ser compartilhado por outros. Exemplo: em um condomínio com 20 apartamentos existem muitas ferramentas de uso comum com pouca frequência de uso individualmente. Por que não termos um conjunto de ferramentas úteis, que possam ser partilhadas, e cuja compra seria do condomínio? Um conjunto de ferramentas do condomínio para uso de todos e com o custo dividido por vinte.

Outro exemplo que é interessante citar relaciona-se aos livros. Pensemos neste mesmo condomínio; 20 apartamentos, cada um com sua pequena biblioteca. Livros muitas vezes mantidos como objeto de decoração e que necessitam ser, periodicamente, limpos. Por que não construir uma biblioteca comunitária neste edifício usando o próprio salão de festas como biblioteca. Os moradores teriam acesso e controlariam seu uso.

Alguém pode argumentar que com isto acontecendo a indústria e o comércio venderão menos. A resposta é que este é o objetivo. Vender menos preservando o planeta e fazendo uso racional de suas necessidades. Em uma economia regulada pelo “fazer mais com menos” não há mais espaço para a ociosidade e para o desperdício.

Hotéis, locadoras, táxis já sofrem a concorrência de casas e carros particulares que são disponibilizados quando não em uso pelo proprietário. Os Uber e as Airbnb da vida, apesar da oposição cerrada do governo e da Justiça do Trabalho, vieram para facilitar a vida das pessoas e ajudar no resgate do planeta.

Portanto é importante que tenhamos a mente aberta para entender e adaptar-se a mudança. Como nos diz Claus Moller, em seu livro “O Lado humano da Qualidade”: “Em tempos de mudança, não construa muros; construa cata-ventos”.

Foto:Unsplash

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