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Coluna Ozinil Martins | A geração digital e a diminuição da inteligência!
22 de Junho de 2022

Coluna Ozinil Martins | A geração digital e a diminuição da inteligência!

Pela primeira vez na história da humanidade, a geração atual tem QI menor do que a geração que a antecedeu

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Por Prof. Ozinil Martins de Souza 22 de Junho de 2022 | Atualizado 22 de Junho de 2022

O que antes era intuído pelas pessoas que trabalham, principalmente, com a educação agora é transformado em fato após a divulgação da informação pela BBC londrina de que, pela primeira vez na história da humanidade, a geração atual tem QI menor do que a geração que a antecedeu. A informação procede do livro “A Fábrica de Cretinos Digitais” do neurocientista francês Michel Desmurget diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França.

Ao mesmo tempo somos informados pela ONU (dados divulgados em 22.06.2022 – NDTV) que no ano em curso 220 milhões de crianças deixaram de frequentar as escolas neste conflitivo mundo que ocupamos. Os motivos são os mais variados possíveis, desde mudanças climáticas até a necessidade de trabalhar para ajudar suas famílias a sobreviverem. As mudanças climáticas por transformar as salas de aula em ambientes insalubres e com dificuldades para serem acessadas e o trabalho infantil por necessidade imperiosa de continuar vivendo.

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Importante ressaltar que os testes de QI’s aplicados já mostram há algum tempo a queda nos resultados, que agora se acentua. Diz o neurocientista “simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco o seu desenvolvimento futuro.” Sim! A responsabilidade dos pais é total! Na ânsia de evitar conflito com seus filhos os artefatos eletrônicos transformam-se, desde a mais tenra idade em pais substitutos; comum ver em restaurantes, locais públicos em geral, crianças fixadas em telefone celulares e absolutamente concentradas na telinha, enquanto os pais fazem o mesmo.

As brincadeiras de antigamente não cumprem mais seu papel de entreter e conviver. A criatividade que buscávamos para construir nossos próprios brinquedos foi substituída pelos brinquedos acabados em que as crianças, quando muito, apertam um botão. Transformar latas de leite em pó, cheias de areia, em carrinhos tracionados por arame, para as crianças de hoje pode parecer algo jurássico; imagine então um carrinho de rolimã ou o conserto de pneus furados de bicicleta. Tudo era feito em casa que eram verdadeiras oficinas de criatividade.

Hoje o que se observa são crianças e jovens estressados (dá-lhe ritalina!), frustrados, com dificuldades para conviver com os nãos da vida. Ah! Bom que os pais saibam que se não ensinarem seus filhos a conviverem com a frustração a vida, de uma forma muito mais dura, o fará!
Em conversa com amigos, recentemente, discutíamos a perda das habilidades do homem moderno fruto, exatamente, deste engessamento eletrônico. Há bem pouco tempo os trabalhos corriqueiros de casa eram feitos pelas pessoas da casa; hoje, contrata-se o Marido de Aluguel até para trocar uma lâmpada. Sem esquecer, é óbvio, o Personal Stylist, Personal Organizer e o inefável Influenciador Digital, que ajudam a tomar decisões onde as pessoas se sentem inseguras.

Mas, o mundo sobreviverá a todas estas transformações com certeza!

 

Foto do Topo de Ernesto Leon no Unsplash

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