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Coluna Inspiração | Realidade mais que aumentada
26 de Novembro de 2019

Coluna Inspiração | Realidade mais que aumentada

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Por Coluna Inspiração 26 de Novembro de 2019 | Atualizado 26 de Novembro de 2019

Como sabemos, a realidade aumentada (AR, do inglês augmented reality) é uma boa ferramenta para despertar a curiosidade e interesse das pessoas de forma espontânea, com ela é possível conectar o mundo físico e digital, deixando o consumidor no controle da experiência.

Com o sucesso do jogo Pokémon Go em 2016, muitas pessoas começaram a falar sobre AR, a tecnologia tinha tudo para decolar e já estar presente na vida das pessoas, só que por enquanto os principais casos de sucesso estão apenas na indústria.

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Agora, com as novas ferramentas do Google, Facebook e Instagram, o custo reduzido de produção e a alta tecnologia dos smartphones, esse cenário tende a mudar rápido. Alguns casos de sucesso no varejo já começam a aparecer com mais frequência, são experiências onde o consumidor pode testar e comprar produtos digitalmente, utilizado principalmente no segmento de moda e cosméticos.

(AR Shopping: Provador Rayban em loja do Instagram. Além de comprar, o usuário pode compartilhar as imagens do teste com os amigos.)
 

Mais do que uma tecnologia legal, a realidade aumentada é uma forma de criar um engajamento contextualizado, algo difícil em um cenário de sobrecarga cognitiva dos consumidores. Um formato com alto engajamento e taxa de conversão, porém com um alcance ainda muito pequeno devido aos desafios técnicos de desenvolvimento e de integração com alguns devices e aplicativos.

Um dos fatores que ajuda no otimismo da publicidade AR é o fato do Google Lens (aplicativo de reconhecimento de imagen do Google) começar a ganhar espaço nativo em cada vez mais androids, apontando uma rápida transição da busca gráfica para a visual no comportamento dos usuários. Sem dúvida processamos recursos visuais muito mais rápido do que em texto.

(Google Lens: Ao direcionar a câmera para um objeto, o Google identifica e traz as informações relevantes da pesquisa)

 

A inovação vai exigir que as marcas saiam do caminho convencional e façam coisas novas, testem! Por exemplo a Nike que vendeu tênis através de outdoors ou os manuais de auto-atendimento da Hyundai que facilitam o entendimento técnico do carro de forma intuitiva.

 

Mas quando se fala nesse tipo de formato que interage com o mundo real, sempre fica uma dúvida: Qual o limite para a interação em realidade aumentada? Quem manda no universo digital? Um exemplo desse conflito foi quando um grupo de artistas “vandalizou” digitalmente as esculturas em AR do artista Jeff Koon no Central Park, quais são as regras válidas?

 

(Vandalismo digital – 2017 – AR Ballon – Jeff Koon)

 

Algumas empresas pelo mundo como a Darabase.com prometem ser uma plataforma que permite varejistas e proprietários de imóveis controlem e monetizem o conteúdo AR em seus locais através do “GeoAR”. Teoricamente é uma das primeiras redes de anúncios de permissão mundial para realidade aumentada com base em geolocalização. Algo que também está sendo feito pelo Google, Yelp e outros players também.

(Darabase: Plataforma de controle e monetização de AR em espaços públicos)

 

Quando será que esse formato vai deixar de ser para pequenos públicos em ações de buzz e realmente ganhar as ruas? Meses? Anos? É questão de esperar para ver.

 

Veja alguns cases publicitários em realidade aumentada para se inspirar:

 

Nike – Go BKK APP

Nike – GO BKK from omar sotomayor on Vimeo.

 

Burger King – Anúncio Grelhado

BURGER KING | Burn that AD from Irmaos Meirelles on Vimeo.

 

Ikea – Catálogo AR

 

JCDecaux – Hong Kong Art Mouth
 

 

Zara – Shop the Look

 

 

HiPanda – AR Flagship Store

 


 

Pizza Hut – Menu Digital

 

 

Disney – Livro de pintura AR

 

 

MooseJaw – Aplicativo Raio-X

 

 

 

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