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Coluna Inovação | Expansão e novos mercados levam startups a anunciar novas marcas e posicionamentos
29 de Julho de 2021

Coluna Inovação | Expansão e novos mercados levam startups a anunciar novas marcas e posicionamentos

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Por Fabricio Umpierres Rodrigues 29 de Julho de 2021 | Atualizado 29 de Julho de 2021

Foto: Hórus Smart Detections/Divulgação
 

A Horus Aeronaves, startup brasileira referência em desenvolvimento de tecnologia com drones para mapeamento, anuncia ao mercado nesta quinta-feira (29) um novo posicionamento em que deixa a fabricação e comercialização de drones, que teve forte adesão no setor agro, para entrar no que ainda é um “oceano azul”: uma solução de monitoramento contínuo de ativos utilizado por grandes empresas da indústria 4.0 e o setor público, especialmente no mercado de smart cities, telecom e energia.

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A empresa, que passa a se chamar Horus Smart Detections, foi fundada em Florianópolis em 2014. Passou por alguns dos principais programas de incubação (CELTA) e aceleração no país (InovAtiva, Darwin Startups), além de já tem captado mais de R$ 9 milhões em subvenções e fundos de investimento como SP Ventures, Cventures e equity crowdfunding. Seguindo a média histórica de crescimento anual da empresa, a projeção para 2021 é de uma expansão de pelo menos 70% em função desta nova oferta de serviço.

“O mercado foi se mostrando sedento a demandas muito mais amplas e que demandam tecnologias inteligentes, ágeis e seguras na coleta e tratamento dos dados. E é exatamente isso que Horus Smart Detections representa”, afirma o sócio-fundador e CEO Fabrício Hertz. 

Neste reposicionamento estratégico, a startup passa a oferecer uma plataforma online em nuvem que faz o monitoramento de ativos como plantas solares, torres de celular, reservatórios, áreas de floresta e preservação ambiental. Os dados são captados com robôs, satélites, drones, sensores estacionários, software e sistemas de inteligência artificial – e geram relatórios analíticos. Entre os clientes estão grandes corporações como Vivo (telecom) e ENEL (energia). Atualmente, a empresa tem 32 colaboradores e segue em expansão, com vagas especialmente no time comercial e de data science.

A tecnologia, considerada única no mundo pelo potencial de customização por projeto, também tem um apelo para a gestão pública, abrindo frentes no mercado de soluções para cidades inteligentes (smart cities). 

“O mercado de soluções para smart cities e indústria 4.0 mostrou o potencial que esta tecnologia tinha. Desde o final de 2020 começamos a trabalhar em um reposicionamento estratégico. Agora somos uma plataforma SaaS de monitoramento de ativos e, pela possibilidade de customização de projetos, estamos praticamente em um oceano azul”, comenta o diretor de Operações (COO) Lucas Bastos.

A Prefeitura de Florianópolis utiliza a plataforma da Horus há mais de dois anos para monitorar – com captação de imagens via satélite – as ocupações e construções irregulares em áreas de proteção e preservação ambiental na cidade. “A partir da imagem do satélite, um algoritmo compara a área com registros anteriores e gera uma informação de alteração de paisagem. Com isso, os fiscais têm um mapa mensal de todas as ocorrências de desmatamento e conseguem fazer um trabalho ativo. Nós antecipamos essas ocorrências em até um ano, gerando um aumento de 50% na eficácia das fiscalizações – além de reduzir problemas urbanos”, destaca o CEO.  

 

Healthtech também apresenta nova marca em função de crescimento de mercado

Em 2020, a healthtech catarinense Gestão OPME, que desenvolveu uma plataforma que centraliza e otimiza os processos de segunda opinião médica especializada e junta médica para operadoras de saúde, teve um crescimento de 80%, um dos mais expressivos desde que foi fundada, há 10 anos, em Florianópolis. Em 2021, cresceu 85% nos primeiros cinco meses em comparação com o mesmo período do ano passado.

Enquanto segue em expansão acelerada, a empresa anunciou em julho seu novo posicionamento, impulsionado pela ampliação no portfólio. E também mudará de nome, batizada agora de AdviceHealth. 

“Depois de analisar percepções e necessidades frequentes dos clientes, hoje, conseguimos confirmar um entendimento do mercado no sentido de que entregamos valor com soluções que resolvem problemas mais amplos do que o nicho de OPME”, comenta o CEO Rodrigo Bergamini. Por meio da plataforma, já foram atendidos 13 milhões de beneficiários de operadoras de saúde do Brasil. “Nós resolvemos problemas reais de pessoas reais.

Pessoas que estão em um momento difícil da vida, com diagnósticos críticos. Quando a pessoa busca o atendimento, ela precisa de uma decisão muito assertiva em relação à condução do melhor tratamento ou procedimento, por isso é fundamental contar com uma segunda opinião de um especialista ou até mesmo mais opiniões nas situações de divergência técnica”, explica Bergamini.

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