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Coluna Fernanda Bornhausen | Liberdade, Felicidade e Foda-se : 17 respostas às vésperas de completar 60 anos
28 de Julho de 2022

Coluna Fernanda Bornhausen | Liberdade, Felicidade e Foda-se : 17 respostas às vésperas de completar 60 anos

Refletindo sobre o dados da Curva U da felicidade, eu não posso dizer que me senti infeliz entre 43 e 47 anos

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Por Fernanda Bornhausen 28 de Julho de 2022 | Atualizado 09 de Agosto de 2022

Prestes a completar 60 anos resolvi entender melhor o que se tem estudado sobre a entrada nessa faixa etária e me deparei com a incrível Mirian Goldenberg, antropóloga que reuniu no livro Liberdade, Felicidade e Foda-se o resultado de 30 anos de pesquisa e em especial a que realizou sobre a Curva U da felicidade que mostra que as pessoas mais felizes são as mais jovens e as mais velhas, e as menos felizes são as que estão entre quarenta e cinquenta anos. Ela conta em detalhes, de forma muito atrativa as suas descobertas, que comprovam aqui no Brasil o que foi estudado em 80 países com mais de 2 milhões de pessoas.

Cada um dos 17 capítulos do livro começa com uma pergunta, apresenta uma discussão e termina com um espaço para o leitor anotar suas ideias e reflexões. Aceitei o convite dela, respondi as 17 perguntas e compartilho com vocês as minhas reflexões e respostas.

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Refletindo sobre os dados da Curva U da felicidade, eu não posso dizer que me senti infeliz entre 43 e 47 anos como grande parte das pessoas, mas me senti muito inquieta e estressada e foi nesse período que revi meu projeto de vida, decidi mudar minha vida profissional e me preparei para vender a agência de propaganda que eu co-fundei em 1988, aos 25 anos. Vendi a agência aos 46 anos e aos 48 mudei para o ramo de inovação, no qual estou até hoje e muito mais feliz.


E aqui as minhas respostas às 17 instigadoras perguntas da Mirian Goldenberg:


1. Você quer ser feliz?
Claro! Mas o ponto é : o que é felicidade ? Como psicóloga e especialista em neurociência eu estudo muito sobre esse assunto.E agora chegou a hora de eu pensar o que significa a felicidade aos 60 anos. Estou adorando essa jornada de descobertas e estudos que iniciou aos 58 anos e me levou a criar o SEDO Farmácia da Mente, que tem como propósito ajudar as pessoas a “praticarem a saúde para liberar felicidade”, um projeto de inovação na saúde para espalhar os hormônios da felicidade SEDO pelo mundo.

 

2. Em que ponto você está na curva da felicidade? Aos quase 60 anos me uno aos que se sentem muito bem, ou até muito melhor, ao chegar nessa idade.É claro que para sentir-se muito bem aos 60 precisamos ter acima de tudo ótima saúde, meta que criei para mim aos 50 quando larguei o sedentarismo, má alimentação e sono de pouca qualidade e mudei para um estilo de vida saudável. Um projeto de vida que desenhei ao completar 50 anos e que se transformou na minha prioridade há 10 anos.

 

3. Você sabe rimar liberdade com felicidade? Sim, ufa! Mas só aprendi aos 56 anos no processo de cura de um estresse agudo quando eu tive que me priorizar e libertar de tantas coisas que me fizeram adoecer. Fiz a faxina existencial, limpei os vampiros emocionais, reforcei minha capacidade de dizer não com amorosidade, reorganizei meu tempo, me reaproximei de amigas valiosas, coloquei dar risadas como prioridade e me libertei de tantas coisas nas quais eu mesma havia me aprisionado. E então aprendi a rimar liberdade com felicidade na dor e na subida da curva do U.

 

4. Você já ligou o botão do Foda-se? Sim, ufa! Em 24.12.18 eu apertei o mesmo com tanta força que tive a certeza que ele não vai voltar ao estágio inicial. E ao tomar consci6encia do que isso significa, eu me dei conta que já nasci com o botão do Foda-se parcialmente apertado.Nunca tinha pensado na importância de botão do Foda-se para uma Bela Velhice, mas faz todo sentido e sou grata de que o meu já está ligado sem chance de desligar nos próximos 40 anos rsrsrsr.

 

5. Você já fez uma faxina na sua vida? Sim. Várias ao longo dos anos. Mas uma faxina geral fiz aos 56, ao mesmo tempo que apertei o botão do Foda-se sem chance de retorno. É libertador.

 

6. Você sabe reconhecer um vampiro emocional? Sim. Como psicóloga tenho que saber, mas o difícil é aprender a se afastar de um vampiro (a) emocional pois eles se encontram em todos os contextos das nossas vidas. Aprendi a me afastar quando fiz a faxina geral aos 56 anos.

 

7. O que você mais inveja? Não gosto da palavra inveja, prefiro a admiração a alguém ou algo que me inspira e que eu gostaria de fazer. E pensando em admiração e como eu também gostaria de ser, sempre me inspirei nas pessoas que conseguem viver verdadeiramente no estado de FLOW, que aceitam o Fluxo da vida, algo que eu consegui aos 56 anos e que hoje é meu estilo de vida.


8. O que falta para você ser mais feliz?
Em que momento do dia você é mais feliz? Como na reflexão da autora no capítulo sobre essa pergunta, prefiro responder em que momento do dia eu sou mais feliz. Hoje eu valorizo muito os momentos em que cuido de mim e da minha família e nos quais compartilho meus conhecimentos no @sedo.farmaciadamente. Quase todos os dias preparamos almoço juntos, meu marido, meu filho e eu, cada um faz uma parte da nossa refeição com comida de verdade. Eu nunca imaginei cozinhar, mas não é que aprendi aos 57 anos… também me sinto muito feliz ao praticar a dança diariamente e ao responder as perguntas e comentários das pessoas incríveis que fazem parte da comunidade SEDO.

 

9. Você gostaria de ser mais leve? Ser leve é dizer não para tudo aquilo que você não quer e não precisa mais. Sim, eu sou leve e procuro ser mais a cada dia. O hábito da meditação me ajuda muito a retomar os momentos de leveza no sobe e desce da Montanha Russa da Vida na qual todos nós vivemos.

 

10. Você conhece o jogo do contente? Eu tinha ouvido falar, mas após ler o capítulo e conhecer melhor, me determinei a praticar o mesmo, pois que tem um relacionamento de casal há quase 35 anos como eu, tendo passado por um divórcio e um retorno com convicção, não pode descuidar nunca do % que nos faz felizes como parceiros de vida.

 

11. Você é meio Leila Diniz? Sim. Sempre fui e quero ser sempre. Desafiar convenções e regras é parte de inovar sempre. Esse é meu DNA.

 

12. Você tem medo de envelhecer? Definitivamente não! Quem chega entre 60 a 100 anos com saúde, na senescência, não precisa ter medo. A estética nunca esteve entre as minhas prioridades. Não tenho maiores preocupações com o padrão de beleza valorizado, pois além de não priorizar os atributos estéticos em prol da essência, nunca estive nos padrões de beleza estabelecidos para a época da minha juventude. Pode ser uma defesa, mas me ajudou muito pensar e agir assim, pois ao me aceitar como sou, sem recorrer a cirurgias plásticas por exemplo, não engrossei as estatísticas alarmantes do Brasil, o segundo país com mais cirurgias plásticas do mundo no qual as mulheres têm pânico de envelhecer.

 

13. Quem vai cuidar de você na velhice? Eu mesma até quando conseguir. Tenho pai e mãe de mais de 80 anos que são independentes e cuidam deles mesmos. Quando eu não conseguir mais, o Flow vai me mostrar o melhor caminho..

 

14. Você gostaria de viver mil anos? Estaria satisfeita em viver 120 anos com saúde. Assim eu poderia considerar que estou na metade da minha jornada aos 60 anos.

 

15. O que você vai ser e fazer quando envelhecer? Depois de uma jornada de 60 anos, que considero bem sucedida no campo pessoal, familiar, profissional e voluntariado, revi meu projeto de vida e hoje tenho um novo propósito para mim, para os que amo e para o maior número de pessoas possível. Meu tempo, o capital mais precioso que tenho, está sendo dedicado a inspirar e ensinar as pessoas a “retreinarem” seus cérebros para que consigam adquirir e manter um estilo de vida saudável ativando o SEDO ( Serotonina, Endorfina, Dopamina e Ocitocina) nas Farmácias de suas Mentes. .

 

16. Você agradece à vida? Agradeço várias vezes por dia ! Praticar a gratidão ativa vários remédios naturais e gratuitos na Farmácia da nossa Mente, os hormônios da felicidade.

 

17. Você quer se tornar feliz? Eu me tornei uma pessoa feliz e assim quero seguir assim por todos os anos que eu tiver o privilégio de viver. Ter projetos de vida e rir muito, são ingredientes preciosos para o que eu considero ser feliz.

Mirian termina o livro dizendo: Espero ter conseguido mostrar em Liberdade, Felicidade e Foda-se que ninguém nasce feliz : torna-se feliz.

Recomendo os livros da Mirian Goldenberg e também o seu TEDx. Siga a Mirian no @miriangoldengerg no Instagram.

Em qualquer idade entender os estudos dela e a Revolução da Bela Velhice pode mexer no seu modelo mental e ajudar você a viver muito melhor.

Mirian querida, gratidão pelo seu trabalho profundo, que é ; repleto de amor e propósito.

Deixo aqui o convite para você responder as 17 perguntas ! Esse exercício pode ajudar muito na revisão do seu projeto de vida.

Faço também um convite para que conheçam o meu canal voluntário @sedo.farmaciadamente, uma comunidade incrível que “pratica saúde para liberar felicidade”.

Gratidão a cada um de vocês que me acompanha por aqui.

Todos os comentários, feedbacks são muito bem vindos.

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