Fracassar, em muitas culturas, é sinônimo de vergonha, mas será que esse é mesmo o caminho? Quantas ideias não estamos perdendo por essa atitude?
Tendo gasto anos conversando com milhares de jovens empreendedores e estudantes, um tópico que continua surgindo de novo e de novo é a noção de fracasso e como lidar com isso. Por algumas razões culturais bizarras, o fracasso é algo que ainda não é bem aceito em grande parte da Europa. As pessoas têm medo de ficar marcadas pelo resto de suas vidas se falharem. Elas acham que não conseguirão outro trabalho se a sua startup for pelo ralo e, pior ainda, acreditam que as pessoas irão lhes desprezar.
ISSO ME DEIXA MALUCO.
O medo do fracasso é a razão número um pela qual as melhores empresas nunca são construídas, o porquê de muitas descobertas importantes nunca terem sido feitas e o motivo pelo qual as pessoas passam 40 anos em um trabalho que elas odeiam ou, no melhor dos casos, são indiferentes. Tudo isso pelo benefício de ter uma “segurança no emprego”.
Eu não sei como mudar uma cultura inteira a não ser tentando altera-la pessoa por pessoa – o que é uma das razões pelas quais eu dou tanto valor a toda interação que tenho com algum aspirante a empreendedor. É simples, basta você se perguntar esta única questão:
SE EU FRACASSAR, QUAL É O PIOR QUE PODE ACONTECER?
Se a sua resposta não for morte, uma completa ruína financeira para o resto da sua vida ou uma doença significante a resposta é simples: faça. Você não tem nada a temer. No pior dos casos, você falha e aprende alguma coisa com isso.
E esse aprendizado será algo que você nunca poderia aprender com um livro, algum colega de trabalho ou em qualquer forma de educação. Muito provavelmente você não irá fracassar totalmente e algo de bom sairá da situação. Uma coisa geralmente leva a outra, você só precisa começar a andar.
Então, na próxima vez que você ouvir alguém falando que ela falhou, pergunte: O que você aprendeu? Depois a elogie pela iniciativa e pelo grande passo que é começar.
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