Cada dia é assaz regalia
Não importa o destino
Todos os dias, no dia-a-dia
Levo comigo a alegria
Sempre, a melhor companhia.
Da praia ao palácio
Do trabalho à vida em família
Renego a pose, a hipocrisia
E tudo aquilo que abrevia
Minha ilusão de cotovia
De quem madruga
Faminta por cada fatia
Da natureza entorno que nos sacia
Da beleza interior sem pedágio ou franquia
Plena, serena, sincera e sadia
Por distinguir que acordar é assaz regalia
Despida de disfarces
No dia-a-dia, todos os dias
Da solidão à confraria
Meu acessório é a euforia
Colete blindado, moda à revelia
Dress code à prova de aparência vazia
Porque o cabide da inveja
Dispensei, sem valia
A gaveta da insegurança
Esgotei à atrofia
À prateleira da imitação
Decretei a alforria
Do jugo das joias
Aceitei a anistia
O necessário, coube na nécessaire
A gratidão que enobrece, o amor que enternece, a fé que inebria.
Aos leitores, amigos e parceiros do Acontecendo Aqui,
desejo um 2017
simples e simplesmente perfeito
Ana Lavratti
www.analavratti.com.br