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Coluna Ana Lavratti: Ah tempo, te amo há tempo
23 de Julho de 2018

Coluna Ana Lavratti: Ah tempo, te amo há tempo

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Por Ana Lavratti 23 de Julho de 2018 | Atualizado 23 de Julho de 2018

Nos últimos anos, mesmo sem subir no palco, incorporei distintos personagens no Festival de Dança de Joinville. Como aluna de dança, hiptonizada na arquibancada gelada. Como enviada especial do Diário Catarinense, com acesso aos melhores assentos. Como repórter da Band Brasil, entrando ao vivo pra todo o país. Como convidada do governador, no conforto do camarote. Como mãe… me despedindo da filha que integra o elenco da Garagem da Dança. Da bolsa lotada de maquiagem e figurino emergiu quantas lembranças!! Mas se existisse uma prece, pra que o tempo regresse, eu não faria. Porque é essa a magia. Aproveitar cada dia. De um tempo que por não voltar tem muito mais valia.

 

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Ah tempo, te amo há tempo.

Desde o tempo em que nem percebia o tempo passar.

Em que crescia devagar

Livre feito o ar

Sonhos a contento

Certa de que tudo viria a seu tempo.

 

Tempo sábio, sereno e paciente

Como quem se debruça no tempo presente

Sem rebobinar tristezas do passado

Sem reverberar angústias do futuro

Sem retroceder um segundo

no compromisso maior do mundo:

fazer o tempo passar

 

Perpendicular à vida

sem perder a “batida”.

Por mais que às vezes fosse melhor oscilar

Acelerar quando eu preciso que o remédio faça efeito

Ralentar quando o encontro tem aura de perfeito.

Ah tempo, te amo há tempo

Com toda a tua exatidão

Fruto da re-pe-ti-ção.

 

Cada segundo dura um segundo

Cada minuto dura um minuto

Cada hora sempre dura uma hora

E cada ano, imune a qualquer engano,

dura um ano inteiro

Dando tempo ao tempo

Escala às estações

Experiência às gerações.

 

Primeiro a mãe, de quem herdei as lições.

Só depois a filha, que muda pouco a pouco,

passo a passo, respeitando o compasso,

assim como o fruto que amadurece

ou a fúria que o tempo arrefece.

Sim! O tempo apaga o que não tem cura

Nem a pior dor perdura. Nem o medo nem o mal

Só o amor real

tem vigor e talento pra superar o passar do tempo.

 

 

Para ampliar o book do Studio A3 que eternizou minha filha aos 12 anos, clique nas fotos da Galeria.

 

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