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Cannes Lions | Categoria Film, Brasil fica devendo
21 de Junho de 2024

Cannes Lions | Categoria Film, Brasil fica devendo

92 Leões - 2 GPs

Uma das categorias mais difíceis do Cannes Lions é FILM. 2024 marcou a 71ª edição do Festival. O Brasil somente na 62ª edição conquistou o tão sonhado Grand Prix. Foi com um filme criado pela F/Nazca para a LAIKA.

Performance brasileira em 2024
Nos 3 primeiros dias do Festival o Brasil já somava 77 Leões. No quarto dia, 90 leões. Mas, no último dia nosso país conqusitou apenas 2 leões, totalizando 92 metais conquistados por 20 agências, assim distribuídos:
– 2 Grand Prix;
– 14 Leões de Ouro;
– 31 Leões de Prata;
– 45 Leões de Bronze.

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Olhando para anos recentes, 2018 foi o de melhor performance com 101 Leões.


A pergunta é: O que será que aconteceu?

No dia de ontem, 20 de junho, véspera do Grand Finale, Washington Olivetto publicou no jornal O Globo, sua tradicional coluna com o título “Publicidade made in Brazil”. Nela W.O., um dos maiores ganhadores brasileiros em Cannes, escreveu uma dura crítica aos publicitários brasileiros. Em determinado ponto ele diz: “… me dizem que a maioria das agências não parece agência. Apesar de ninguém usar máscaras, são assépticas como um consultório odontológico. Não há layouts em cima das mesas, jingles tocando alto nos corredores, nem provas de anúncios penduradas nas paredes. E não há novas conquistas comemoradas com champanhe e fogos, até porque a maioria delas não tem novas conquistas para comemorar”. Noutro trecho Washington diz: “… outro problema que os profissionais mais conscientes e experientes detectam nas agências atuais é o individualismo, a falta de integração e de diálogo. Anos atrás dizíamos que era fundamental ter a consciência de que é melhor ser coautor de um trabalho brilhante do que autor solitário de algo medíocre. Essa consciência foi extremamente responsável pelo sucesso da DPZ, da W/Brasil, da Talent e de algumas outras agências. Parece que hoje, lamentavelmente, isso se perdeu. Profissionais preferem ficar ouvindo seus fones de ouvido, em vez de trocar ideias com os colegas. Assim fica praticamente impossível criar comunicação brilhante.”

Na parte final W.O. crava a seguinte mensagem: “… Nos dias de hoje, muitos publicitários só não estão utilizando a palavra algorithms, como no original em inglês, porque andam apaixonados por algoritmos em qualquer língua. As agências deixaram de ser geradoras de ideias, para ser checadoras de dados.
Não perceberam que não adianta nada reach o consumidor, sem touch o consumidor.”

Estaria nosso genial publicitário prevendo zero para o Brasil em Film Lions, categoria que julga comerciais de TV e Cinema, segmento onde se concentra a maior parte do seu rico portfolio?

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