Há quatro anos a Capital catarinense foi levada à Brasília com o pleito de ser reconhecida a Capital Nacional das Startups. No rol de justificativas se destacavam seu admirado ecossistema completo de tecnologia e inovação, um dos maiores importantes do país, que já teve esse reconhecimento por empresários europeus que vieram estudar a realização de grandes eventos de tecnologia na cidade.
Na última segunda-feira, 2 de setembro, o Diário Oficial da União publicou o documento assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva com a íntegra da LEI No 14.955, que “confere o título de Capital Nacional das Startups à Florianópolis, no Estado de Santa Catarina”.
Participaram na defesa dessa iniciativa o deputado Carlos Chiodini e o Senador Esperidião Amin, que foi o relator no Senado, e defendeu que Florianópolis é referência nacional em inovação e empreendedorismo, contando com parques tecnológicos e oferta e infraestrutura para startups.
“Esse título reflete o esforço coletivo de empreendedores, investidores e instituições que, ao longo dos anos, transformaram Florianópolis em um polo de tecnologia respeitado em todo o país. Além de ser um orgulho para todos nós, esse reconhecimento coloca a cidade ainda mais no radar de quem busca inovação, atraindo talentos e investimentos.
Florianópolis não só lidera em número de startups, mas também em exemplos de sucesso que servem de inspiração para outras regiões. Esse reconhecimento é uma prova de que, mesmo fora dos grandes centros, é possível criar um ecossistema de inovação de classe mundial. E esse é só o começo”, enfatiza Alexandre Souza, gerente de Inovação do Sebrae Santa Catarina.
“A ACATE tem como meta ajudar a transformar Santa Catarina em uma referência internacional em inovação e sabemos que Florianópolis tem o potencial para puxar esse movimento juntamente das outras regiões do Estado. Temos um ecossistema de tecnologia consolidado, forte e que impulsiona a economia como o maior arrecadador de ISS do município, com um crescimento de 85% nos últimos quatro anos. O setor gerou quase 50 mil cargos que pagam em média duas vezes mais do que setores tradicionais”, destaca Diego Ramos, presidente da ACATE.