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Publicidade deve ser motor econômico para vencer a crise financeira
02 de Fevereiro de 2009

Publicidade deve ser motor econômico para vencer a crise financeira

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02/02/09

Sondagem da Abracom revela que 25% dos associados já sentem reflexos da crise

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Por Julio Ibelli

A turbulência econômica ainda não causou estragos relevantes na comunicação corporativa do país, mantendo, com certa cautela, as metas de 2009 das maiores empresas do setor

Ainda que a crise inspire mau humor na chamada economia real, já devidamente infectada pela vulnerabilidade do mercado financeiro, organizações voltadas para a comunicação empresarial procuram manter o otimismo. As pequenas e micro, nem tanto: o futuro ainda é incerto e a cautela, grande. Mas as assessorias de médio e grande porte não vão executar a curto prazo grandes estratégias de corte ou contenção. Esse panorama não foi apontado à revista IMPRENSA somente por meio das fontes consultadas, que dão seu depoimento a seguir. Um levantamento de novembro de 2008 da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) apresentou medidas parecidas sobre os rumos do setor, sinalizando que o momento é de oportunidade, com certa precaução.

Segundo a pesquisa, 65% das 300 empresas associadas à Abracom vão avaliar os impactos sobre a economia brasileira com o desenrolar da crise. “A primeira orientação é a de redimensionamento de custos, para evitar cortes drásticos mais adiante. A diversificação de serviços e a parceria com os clientes em seus momentos difíceis também é uma dica preciosa”, afirma Ciro Dias Reis, presidente da Abracom.

Boa parte das empresas tem absorvido esse espírito. Tom Camargo, sócio-diretor da FSB Comunicações, de São Paulo, é pragmático: “Nesses momentos é preciso também ‘segurar a mão do cliente’, mostrar segurança, conhecimento e, acima de tudo, agir rápido”. Altair Albuquerque, da Texto Assessoria de Comunicações, de São Paulo, é ainda mais incisivo ao definir o tipo de relação e compromissos que o mercado adotará. “A crise vai exigir mais e melhores serviços de comunicação corporativa para diferenciar as empresas, marcas e produtos, com olhos em necessidades urgentes”, avalia.

Além de trabalhar mais e melhor, algumas das agências concordam que as pequenas empresas do setor são as mais afetadas pela crise. A sondagem da Abracom revela que 25% dos associados já sentem reflexos da crise. “Somos prestadores de serviços e, em épocas difíceis, o corte começa pela área de comunicação”, lembra Albuquerque.

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