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ARTIGO | A crise é analógica
10 de Abril de 2016

ARTIGO | A crise é analógica

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Muito tem se falado em crise nos últimos meses. Estou falando de crise financeira e não da política. Muito embora, uma está intimamente ligada com a outra, mas não é esse o ponto que quero apresentar aqui.

Há alguns meses que estamos vendo muitas empresas fechando, demitindo, encolhendo e nenhuma novidade aparece para mudar esse cenário.

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Nos jornais, na tvs e até nas redes sociais ouvimos a toda hora muita gente falando sobre o problema com a falta de perspectiva que se abateu sobre o nosso Brasil.

Já li artigos dizendo que é na crise que se cresce. Vi gente escrevendo frases feitas que: enquanto uns choram outros vendem lenços.

Os números são assustadores. Segundo dados do IBGE, no último trimestre de 2015 nosso país somava 9,087 milhões de desempregados. E agora no primeiro trimestre de 2016 chegamos a mais de 10 milhões.

Mas, na contramão dessa realidade, tem um setor que passando bem longe dessa tempestade. É o digital. Para o mercado digital a crise não passa de uma marolinha na rede. E às vezes, essa ondinha, é necessária para se fazer uma boa manobra.

Falando da minha área que é a que mais conheço: a comunicação; vejo inúmeras empresas demitindo, enxugando. Enquanto isso as agências digitais estão de vento em popa.

Neste mês conversei com um empresário bem sucedido do ramo. Ele, com muitos exemplos, me mostrou que o negócio que ele desenvolve não poderia estar melhor. Estão vivendo um mar de almirante.

A conclusão que chego é que, cada vez mais, a era analógica ficou para trás e o digital invade tudo como uma tsunami pela web afora.

Muito falamos em novas tecnologias, aplicativos, empresas que funcionam de um jeito diferente do que até então muitos achavam correto. Inventaram outras formas de pensar, de comprar, de anunciar, de vender, de se tornar relevante.

Haja vista o número crescente de startups que pipocam pelo mercado. De Waze a Uber. De Airbnb a WhatsApp. De PayPal a Nubank.

São empresas como essas, que já valem quase 50 bilhões de dólares, que estão com as velas enfunadas pelo crescimento.

E agora vem a melhor parte. Você sabia que o Brasil tem um potente mercado de desenvolvimento dessas empresas? E que Florianópolis é um dos seus pólos principais? Pois é! A Ilha da Magia está cercada de tecnologia e inovação por todos os lados.

Pelo que tenho percebido, a crise não entende nada de algoritmos, sistemas, programação pesada e nem conhece o bolso dessa galera jovem e antenada que já não se adapta mais ao velho modo analógico de pensar.

Portanto, inovar é o melhor rumo que você dono de empresa pode dar para a sua marca. Procure por essas empresas diferentes. Converse com esse pessoal antenado, digital, online.

Você vai ver que crise e tecnologia digital não tem ligação alguma.

*Rodrigo Ramgrab atuou como redator e diretor de criação em agências do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ministrou cursos de criatividade no Coletivo Arte e Comunicação. É colaborador do NOC – No Ordinary Content e trabalha como criativo na agência Tatticas.

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