Conhecida como uma marca local, o primeiro passo para a Urbano conquistar o coração dos brasileiros seria ganhar visibilidade nacional. E, para isso, se mostrava essencial aumentar sua presença em São Paulo, maior mercado do país.
O arroz e feijão, carros-chefes dos produtos Urbano, são inegavelmente uma paixão nacional. Assim como o esporte das multidões, o futebol! Logo, a solução foi unir essas duas paixões em um grande projeto de comunicação: o patrocínio ao São Paulo Futebol Clube.
Por que patrocinar um time de futebol?
– Relação de parceria com benefícios duradouros, oportunizando a construção de resultados em conjunto.
– Associação da marca ao esporte, uma atividade saudável e divertida.
– Proximidade com o público, através da popularidade do esporte.
– Prestígio e confiança do consumidor, aumentando o público fiel da marca.
– Alcance mundial, com exposição contínua e ampla divulgação da marca em diversas mídias.
– Baixa rejeição de torcedores de outros clubes, prevalecendo a imagem de marca apoiadora do futebol.*
Estádio do Morumbi em São Paulo
O AcontecendoAqui foi convidado pela Nohelmet para vivenciar a experiência que a Urbano proporciona aos seus convidados nos dias de jogos no Estádio do São Paulo Futebol Clube. Nosso editor, Jailson de Sá, viajou para São Paulo e viveu a mesma experiência que o público que a Urbano leva ao estádio vivencia. “Estive num domingo de Morumbi lotado. 50.000 fanáticos pelo São Paulo tomaram todos os espaços do estádio e proporcionaram momentos contagiantes de emoção em vários momentos da partida. No camarote uma estrutura de cozinha gourmet estava o tempo todo produzindo pratos feitos com produtos Urbano oferecendo conforto e satisfação para os presentes. Ao lado do backdrop está instalado um placar onde as pessoas colocam seus palpites e os que acertam, levam pra casa um kit com todos os produtos Urbano. Ao final do jogo o momento é de confraternização e relacionamento, alvo principal da ação implementada pela agência Nohelmet. Durante a estada no camarote fiz uma entrevista com o diretor nacional de vendas, Jair Eduardo, que é membro da família controladora da Urbano Alimentos, que você poderá ler logo após o vídeo com a entrevista que realizamos com Renato Cisz, co-fundador da Nohelmet”, conta jailson de Sá.
Entrevista com Jair Eduardo
Quando e onde surgiu a Urbano?
A Urbano foi fundada há 60 anos, em Santa Catarina, pelas mãos do Senhor Urbano e sua esposa, Dona Alminda, que trabalhavam na lavoura e decidiram evoluir. Inicialmente contruiram uma tafona de milho e depois passaram a oferecer o serviço de descascador de arroz. Em 1960, o Sr. Urbano fundou a Cerealista Urbano que pegava o arroz de pequenos produtores, descascava, e pelos serviços, ficava com uma parte para seu sustento e, também, vendia na cidade.
Qual o tamanho da Urbano hoje no Brasil?
A Urbano está entre as 3 maiores marcas de arroz e feijão no Brasil. Produzimos mensalmente 50 mil toneladas de grãos por meio de cinco fábricas de arroz e quatro de feijão. Operamos por meio de vários centros de distribuição no Brasil todo. Somos marca lider em alguns mercados, com destaque no Centro-Oeste e no Nordeste. Tudo isso fruto de trabalho realizado no passado com estrutura de distribuição em locais onde poucas empresas chegavam. Nosso foco no momento é expandir nossa atuação forte nas Capitais. É o maior desafio.
Atualmente a Urbano emprega 1200 pessoas. Quantos em Santa Catarina?
Em Santa Catarina, onde está nossa matriz, temos aproximadamente 400 colaboradores. Os demais estão distribuídos em nosssa fábricas pelo Brasil.
A produção atual contempla 3 marcas. Há planos de ampliar o portfolio?
Investimos nas principais marcas. 90% do esforço é em cima da marca Urbano, Maximo, Koblenz. O foco é solidificá-las em cada região onde elas estão. Não pretendemos ampliar marcas e sim fortalecer cada vez mais as que temos em nosso portfolio.
Qual a atuação da Urbano na exportação?
Trabalhamos no Brasil, preferencialmente. No mercado internacional o arroz brasileiro não é competitivo. Por isso, não dispendemos grandes esforços com exportação. Vendemos para alguns países em desenvolvimento e algumas colônias na América Latina e nos Estados Unidos. Mas o volume é pequeno comparado com o que vendemos no Brasil.
O que motivou a Urbano escolher o São Paulo para fazer esse ataque no mercado paulista e não outro clube?
Foi uma oportunidade muito boa que a Nohelmet nos apresentou. E a decisão se deu devido à seriedade do São Paulo e sua história construída com luta e conquistas, o que se assemelha com a Urbano. Queríamos associar nossa marca à uma marca sólida, séria e que pudesse levar nosso nome com responsabilidade como fazemos ao longo de nossa história.
O patrocínio do São Paulo tem por objetivo principal crescer na região Sudeste?
Hoje a Urbano tem presença nacional. Já estávamos aqui antes do patrocínio. Nossa atuação no Sudeste ocorre há 15 anos. No Rio de Janeiro temos presença forte no segmento feijão. O patrocínio do São Paulo foi uma estratégia para solidificar a marca na região. Uma das marcas que trabalhamos em São Paulo é a Máximo.
Qual a função deste camarote que tem um show room da Urbano e uma cozinha com preparo ao vivo de pratos com produtos da Urbano?
Nossa atuação neste camarote é receber convidados e fazer relacionamento. É uma oportunidade para contar nossa história, mostrar a eles um pouco da nossa trajetória, saindo daquele rotina de negociação, venda, proporcionando a eles um interrelacionamento durante 3 horas. Depois, sim, fazemos negócios com pessoas que conhecem melhor nossa empresa e nossos compromissos com a qualidade e com o consumidor.
Vocês estão satisfeitos com os resultados desse patrocínio?
Não dá para afirmar que devido ao patrocínio a gente está vendendo mais. Mas em termos de exposição de marca estamos muito satisfeitos. Hoje escutamos mais pessoas falando o nome de nossa marca, mais pessoas conhecendo nossa empresa e nossos propósitos. Nesse sentido estamos, sim, muito satisfeitos.
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