A Política Industrial Brasileira, por meio do Plano Mais Produção e do programa Mover, está prestes a impulsionar impressionantes R$ 2,2 trilhões em investimentos até 2029. Esse montante será destinado às empresas que se beneficiarem dos financiamentos aprovados, conforme previsão da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o BNDES, a principal fonte de recursos do plano, até novembro de 2024 foram aprovados R$ 171,1 bilhões para 133,5 mil projetos. Em Santa Catarina, o impacto é significativo: R$ 7,9 bilhões foram liberados para 8,9 mil iniciativas, abrangendo empresas de todos os portes. Os grandes negócios receberam R$ 4,1 bilhões, enquanto as médias foram contempladas com R$ 2,7 bilhões. As pequenas empresas receberam R$ 755,1 milhões e as microempresas, R$ 328,5 milhões. O volume de financiamentos reflete a força e o alcance da política industrial no desenvolvimento do setor produtivo.
Somam-se a esses números os R$ 19,9 bilhões aprovados pela Finep para 1,8 mil projetos de inovação em todo o Brasil. O programa Mover propiciou R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros no período.
“Os investimentos vieram na esteira do impulso pelo consumo, mas foram turbinados pela política industrial. No entanto, para 2025, as taxas de juros altas representam um desafio hercúleo à política industrial”, afirma o economista-chefe da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Pablo Bittencourt. De acordo com ele, até o terceiro trimestre de 2024, os investimentos avançaram 6,6% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionando a economia.
Além do BNDES, Finep e Embrapii, instituições como BNB, BASA, Caixa Econômica e Banco do Brasil também vão disponibilizar recursos ao Plano Mais Produção, elevando o volume de crédito dos iniciais R$ 300 bilhões anunciados pelo governo para US$ 507 bilhões.
Segundo o BNDES, foram aprovados R$ 171,1 bilhões em 133,5 mil projetos no acumulado de 2024 até novembro. Foto: Divulgação/BNDES