O F1 nas escolas tem apoio da Fórmula 1, competição de carros de corrida mais famosa do mundo, que consagrou brasileiros como Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna. Os alunos disputarão provas de arrancada com um carro montado por eles que mede 50 centímetros, pesa pouco mais de 50 gramas, é movido por dióxido de carbono (CO2) e atinge até 70 km/h.
Além disso, também participarão de prova com viés administrativo, em que as equipes devem mostrar capacidade de gerir o projeto, cuidando de temas como orçamento, sustentabilidade e marketing.
A vaga foi conquistada em março, com a segunda colocação na etapa nacional do torneio, em Brasília. Depois da Arábia Saudita, o grupo irá para o Catar, onde acompanhará uma corrida de Fórmula 1 e terá acesso a áreas restritas, como os boxes.
A equipe é formada por estudantes do ensino médio. Eles preparam o carro em miniatura na escola, em horários complementares de estudo, com apoio de parceiros.
O envolvimento com temas relacionados à ciência, tecnologia e matemática às vezes resulta em profissão em áreas como engenharia, diz Cleber José Marinho Junior, professor e técnico da equipe. A Escola SESI em Criciúma participa do F1 nas escolas há seis temporadas. Cinco equipes diferentes já participaram da etapa nacional, e duas delas já se classificaram à etapa mundial.
O Time
Nome: Equipe Alpha Scuderia SESI SENAI Criciúma
Integrantes: Pedro Guilherme Rosa Lutz, 19, Sofia Ferreira Scarsi, 16, Sofia Coelho Pereira, 16, Arthur Oliveira da Silva, 19, João Pedro Albino Neto, 18, Renato Cardoso Antunes Junior, 18.
Técnico: Cleber José Marinho Junior