No avião, durante uma longa viagem de retorno das férias, estava vendo alguns álbuns de fotos no meu ipad. Fotos estas que, juntas ou separadas, contavam histórias. Esta foi uma das inspirações que tive para abrir minha coluna deste ano – STORYTELLING.
Storytelling, a arte de contar histórias, é uma antiga atividade que vem desde a pré-história. Os homens escreviam histórias através da arte rupestre. Tal atividade não é uma grande novidade para os profissionais de marketing. Esta macro-tendência de comportamento e consumo vem sendo fortemente explorada a pelo menos 5 anos e como toda macro-tendência tem a duração de aproximadamente dez anos, vivenciaremos, pelo menos, mais cinco anos. As empresas utilizam esta ferramenta para, através da história da marca, criar emoções, desejos, ganhar a confiança, o coração e a mente dos consumidores.
A psicóloga Nicole Speer, através de uma pesquisa realizada em 2007, estudou a relação entre a percepção e a memória. A resultado mostrou que as histórias não apenas nos permitem processar as informações mas também, e mais importante, elas nos conectam emocionalmente com a outra pessoa.
Aproximadamente 70% de tudo aquilo que aprendemos acontece através de histórias que são contadas oralmente, através da escrita, visualmente ou dentro de um contexto que pode ser em um livro, um filme, um poema, uma biografia, um vídeo, pelo LinkedIn, perfil, blog, website, Facebook, Twitter entre outros. Esta é uma fortíssima ferramenta utilizada pelo mundo digital, pelo mercado publicitário, pelas empresas na construção da identidade da marca, para perpetuação da marca da empresa.
Além das empresas, esta arte pode e deve ser utilizado na construção da marca pessoal. O processo de Storytelling é uma das formas mais eficazes que existe para a transmitir as qualidades, os atributos, o talento e os valores pessoais. Quantos de vocês já se emocionaram com o livros ou filmes biográficos ou mesmo com o quadro do Faustão “Arquivo Confidencial? Muitas pessoas não conseguem utilizar esta ferramenta por não transmitirem seus valores de forma objetiva e estratégica e se perdem no meio do caminho. É preciso ser coerente, transparente e não contar estórias dentro das suas histórias. Tudo aquilo que é ou parece falso perde a credibilidade. Para uma história ser boa ela não precisa ser perfeita, pelo contrário, quanto mais próxima estiver do mundo real mais tocante será. Mais próxima você estará do seu target. Não se esqueçam que o mundo real não é perfeito…
Contem história reais de forma inteligente e criativa. Não percam o foco e mantenham-se alinhados às mensagem e aos valores que desejam transmitir através de cada historia, seja ela presencial, virtual, visual, escrita ou auditiva. Utilize a linguagem certa e adequada ao seu ouvinte.
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