SÉRIE Cannes e a Propaganda Catarinense: Paulo Reginato, Nova PEB
19 de Abril de 2013

SÉRIE Cannes e a Propaganda Catarinense: Paulo Reginato, Nova PEB

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paulo_reginatoDando sequência à série de entrevistas que o AcontecendoAqui realizou com donos de agências de propaganda catarinenses, sobre a importância dos prêmios conquistados no Festival de Cannes para quem atua em mercados regionais como o de Santa Catarina, hoje a participação é de Paulo Reginato, presidente da Nova PEB. Confira:

 

AcontecendoAqui – Qual conceito você tem sobre o Festival de Cannes e sua importância na imagem de uma agência de propaganda?

 

Paulo Reginato – Eu o chamaria de FEE – Festival de Exaltação de Egos. Sigla bem apropriada.

 

 

AcontecendoAqui – Poucas agências catarinenses já concorreram na premiação. Na sua opinião, por que essa pequena participação?

 

Paulo Reginato – Porque não somos focados em prêmios. Porque não temos clientes que permitam arroubos. Porque é muito caro. Lembro que, certa ocasião, uma agência do Paraná pegou um shortlist para um anúncio institucional da Audi (“Chaveiros”), cujo “cliente” era uma revenda do interior do Estado. Desvirtuamento total. Até a vetusta DPZ já foi pega no contrapé. Eu mesmo, quando assisto a um rolo ou vejo o portfolio, me pergunto se cheguei agora de Marte, me pergunto onde estive durante todo o ano passado que não vi nada daquilo.

 

 

AcontecendoAqui – Você já esteve em Cannes acompanhando o Festival?

Paulo Reginato – Não.

 

 

AcontecendoAqui – Sua agência vai concorrer na premiação de Cannes neste ano?
Paulo Reginato – Não.

 

 

AcontecendoAqui – Sua agência já inscreveu peças no festival? Se sim, em que ano e qual foi a classificação?

Paulo Reginato – Não.

 

 

AcontecendoAqui – Por que motivo você não inscreve trabalhos em Cannes?

Paulo Reginato – Porque não tenho tempo de produzir peças especialmente para participar de “festivais” (taí outro nomezinho apropriado: festival! Segundo a Wikipédia, “Entre muitas religiões, uma festa ou festival é uma série de celebrações em honra de Deus ou deuses.” É a nossa cara, publicitários, palhaços de perdidas ilusões dos anos 1960).