AcontecendoAqui – Qual o conceito que você tem sobre o Festival de Cannes e sua importância na carreira de um criativo?
Juliano Tejada – Creio que acompanhar o Festival pode ser tão importante quanto ganhar um leão. Apesar de nunca ter ido, sei que além das palestras e paineis, toda vibração do Palais e o networking gerado ali é muito rico e, desta forma, muito relevante para qualquer profissional de comunicação. Mas é claro que um leão na carreia de um criativo pode ser um divisor de águas, pois é realmente um prêmio de extrema importância. E fico feliz que o Brasil esteja evoluindo com o evento e deixando de simplesmente focar no número de leões ganhos para se tornar vitorioso com campanhas realmente relevantes para seus clientes.
AAqui – Poucas agências catarinenses já concorreram na premiação. Na sua opinião, por que essa pequena participação?
J. T. – Pela falta de boas peças. É preciso coerência na hora de inscrever. Enviar peças só para constar não é muito inteligente. Agora, por que temos poucas peças em condições de concorrer? Pra mim, essa é a questão a se trabalhar.
AAqui – Você já esteve em Cannes acompanhando o Festival?
J. T. – Infelizmente não. Mas faço questão de aprofundar o evento dentro da agência, com encontros internos onde analisamos não só os cases vencedores, mas também os painéis e palestras.
AAqui – Algum trabalho que teve sua participação já concorreu em Cannes?
J. T. – Em 2010 ganhamos GP no Prêmio Catarinense e por falta de experiência, perdemos de inscrevê-la em Cannes.
AAqui – Por quais motivos você não inscreve trabalhos em Cannes?
J. T. – Por não achar que temos peças em condições de ganhar. Mas o Festival é sempre o nosso norte e com certeza inscreveremos algo em um futuro próximo.
AAqui – Qual trabalho brasileiro pode surpreender em Cannes neste ano?
J. T. – Creio que a ação do Enterro do Bentley, da Leo Burnett, será uma das campanhas brasileiras mais vitoriosas.
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