O sócio-diretor e CTO (Chief Technology Officer) da TopMed, Paulo Salvi, participou do HIMSS Global Conference & Exhibition, evento sobre tecnologia para o setor de saúde, que aconteceu em março, em Orlando/EUA.
A conferência reuniu mais de 1.100 marcas expositoras e 35 mil profissionais de saúde.
A catarinense TopMed, é presença frequente nesse evento, que traz insights de especialistas de renome mundial e permite um mergulho nos tópicos mais importantes da área. A cada edição, a empresa consolida a certeza de que está na dianteira do setor no país.
Segundo Salvi, a IA foi um dos grandes temas debatidos no HIMSS, já que agora essa tecnologia está em uma fase mais evoluída. “Em 2023, o evento aconteceu logo depois do lançamento do ChatGPT e, claro, o tema foi discutido, mas de modo ainda inicial. Este ano houve a consolidação deste assunto com o surgimento de iniciativas práticas, onde pudemos compartilhar experiências concretas da adoção da IA nos modelos de saúde ao redor do mundo”.
O mais recente passo da TopMed sinaliza o seu compromisso em oferecer de modo pioneiro os melhores resultados às pessoas. Lançada em fevereiro, a nova solução própria da empresa utiliza Inteligência Artificial e é dedicada tanto ao poder público quanto ao setor privado brasileiro para que ambos garantem atendimento com escalabilidade e promovam acesso à saúde sem barreiras.
Ao observar o ecossistema mundial em saúde, Salvi afirma que o Brasil, dentro do contexto da TopMed, “está na direção correta, alinhado com as principais tendências dos países desenvolvidos”.
A seguir confira as principais tendências tecnológicas para a telemedicina discutidas no HIMSS e selecionadas por Salvi:
Saúde emocional: é uma parte essencial do bem-estar geral de uma pessoa, refletindo a capacidade de controlar as funções psíquicas e de administrar as suas emoções. Neste contexto, a telemedicina surge como uma ferramenta valiosa, oferecendo acesso conveniente e eficaz a serviços de apoio e cuidados.
Segurança da Informação: nos últimos anos, tem sido amplamente reconhecido que a área da saúde é um dos principais alvos de ataques cibernéticos. Esta indústria é especialmente vulnerável devido à natureza dos dados que contém e às operações críticas que não podem ser interrompidas. Portanto, é essencial que instituições de saúde estejam preparadas para enfrentar essas ameaças e proteger suas infraestruturas digitais.
Interoperabilidade: refere-se à capacidade dos sistemas de saúde e tecnologias de comunicação compartilharem, integrarem e trocarem dados e informações de forma eficiente e segura. Isso permite uma jornada mais fluida para os pacientes, uma melhor coordenação entre os prestadores de cuidados de saúde e uma redução significativa nos custos do sistema de saúde como um todo.
“A saúde no país, em termos de sistema, ainda é muito fragmentada. Por exemplo, se o paciente tem que fazer um determinado exame, depois precisa ser internado, o ideal é que haja uma integração correlata dos sistemas desses diferentes locais por onde ele passou para que a circulação de dados clínicos seja mais veloz e organizada”, observa Salvi.
Equidade na Saúde: preocupação central para líderes mundiais e defensores da saúde pública. A digitalização da saúde apresenta uma oportunidade única para diminuir disparidades, oferecendo acesso a cuidados de qualidade a todos os indivíduos, independentemente de sua localização geográfica, condição socioeconômica ou outros fatores. No entanto, é importante direcionar adequadamente a tecnologia para evitar a ampliação das diferenças existentes.