HTML5. Uma história de amor?
13 de Abril de 2011

HTML5. Uma história de amor?

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por Gefen Lamdan*

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Cada vez mais os anunciantes se apaixonam pelo HTML5. Esse formato preenche uma grande lacuna da publicidade digital, porque permite a veiculação de campanhas Rich Media em dispositivos móveis com fobia a Flash. Porém, apesar de todo o encantamento, cabe aqui analisar friamente sua utilização em campanhas online.

No início, parece ser amor à primeira vista. Sua campanha conta com um mix de mídia bem variado. Além de ter veiculação garantida em sites e portais com grande visibilidade, rodará em dispositivos móveis de última geração. Alguns deles até suportam Flash; outros, streaming de vídeo. Ainda há a possibilidade de você conseguir boas execuções para o iPad. A mídia já foi comprada e os objetivos estão bem definidos. Mas e quando chega o momento de explorar ao máximo aquilo que a campanha tem a oferecer? Nessa hora, a realidade pode doer e a paixão pelo HTML5, enfraquecer.

Você então descobre que rodar sua campanha Rich Media com HTML5 em diversos publishers através do seu plano de mídia, não é tão simples quanto parece. Obter um feedback das execuções com resultados confiáveis, também torna-se uma tarefa complicada. Para resolver essas questões da melhor forma possível, alguns cuidados devem ser tomados.

Em primeiro lugar, é necessário ter certeza de que a peça criativa foi customizada e testada para cada um dos publishers. Só assim, você pode verificar se há compatibilidade do HTML5, evitando também conflitos de Javascript. A criação de um CSS cross-browser próprio com uma boa lista de “if statements” também ajuda. Por fim, deve-se analisar cada caso para descontar animação canvas ou uma alguns recursos de vídeo.

Você ainda vai ver que levou muito tempo para encontrar diferentes métricas para cada rede móvel ou publisher. Isso reduz as opções para Rich Media em HTML5 em relação às opções de medição que levam em conta os recursos de Rich Media com aplicação de Flash para a web.

E se houvesse padronização?

Já existem pelo menos duas iniciativas que buscam auxiliar a padronizar os processos. Uma delas é a ORMMA (Open Rich Media Mobile Advertising) – (http://bit.ly/bdr4as). A ORMMA tem como objetivo reunir um conjunto de regras em comum para Rich Media através de plataformas. Já o IAB Mobile Guidelines (http://bit.ly/gJMUC6) pretende criar um compêndio de informações úteis sobre anúncios Rich Media para mobile.

Acredito que as lições sobre Rich Media que aprendemos na década passada podem ser aplicadas ao HTML5. Essa é uma forma de justificarmos a utilização de Rich Media em smartphones e tablets. Em outras palavras, devemos encontrar soluções para anúncios que utilizam HTML5 levando em consideração os padrões do mercado.

A padronização de unidades de anúncio, Rich Media ad calls, método de coleta server-side, políticas para cookies third party, conversion tracking em aplicativos e distribuição de vídeos via internet, permite que o mercado fique livre para encontrar resultados reais em Rich Media para marcas. Possibilitando assim a criação de mecanismos que fortaleçam os esforços de engajamento em contextualização e em cross media.

HTML5. Amo você, mas…

Gefen Lamdan, Gerente Sênior de Planejamento de Produtos para Mobile na MediaMind, empresa líder global no fornecimento de tecnologia e soluções em publicidade digital para agências e anunciantes. http://twitter.com/MediaMind_BR

 

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