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Bravi desenvolve tecnologia para a retenção de alunos
19 de Dezembro de 2016

Bravi desenvolve tecnologia para a retenção de alunos

Com toda a turbulência enfrentada pelo setor educacional nos últimos anos, as instituições de ensino vem buscando alternativas e novas soluções para reter e fidelizar os alunos. De acordo com informações divulgadas por Jesualdo Pereira (MEC) no Seminário Evasão no Ensino Superior, em 2013 o índice de evasão médio de alunos no Brasil foi de 45%. Entre os motivos estão fatores como a alteração na regulamentação do FIES, a diminuição do número de graduados no ensino médio e a expansão do EAD. 
Frente a este problema e a fim de explorar a extensa experiência adquirida globalmente por seus fundadores, a Bravi desenvolveu soluções tecnológicas que vêm revolucionando o mercado da educação.

Hoje a Bravi conta com uma cartela extensa de clientes no mercado, tanto no Brasil quanto no exterior.
 

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Case UniSociesc
Um dos casos de sucesso registrados pela Bravi foi realizado entre 2015/02 e 2016/01 com a UniSociesc, universidade catarinense com aproximadamente 25 mil alunos.

O projeto realizado na UniSociesc envolveu três soluções desenvolvidas pela empresa: o Prisma, software de análise preditiva, o Conecta, aplicativo de disseminação de conteúdos, e o Feedback, aplicativo para coleta de opiniões e sentimentos.

Um dos objetivos do projeto era implementar um programa de retenção baseado em novas tecnologias para reduzir a evasão de alunos na universidade. “A questão é como que eu aprendo com o passado, e como que eu pego esse passado e defino ações futuras que podem ser trabalhadas, educando a equipe. E é isso que o Prisma consegue entregar,” comentou Carlos Borsa, vice-reitor da UniSociesc.

Este programa explorou estratégias baseadas em dados coletados dos alunos e automatizou o processo de entendimento da situação dos alunos em risco de abandono dos estudos, ampliando os resultados.
“Imaginamos que a retenção seja tratada a todo o instante, a todo do momento, em todos os níveis da instituição. A partir do momento que tu tens uma ferramenta que ajuda a sistematizar as ações e que ajuda a resumir o trabalho da equipe junto com uma determinada turma ou aluno, tu crias um ambiente positivo para pensar na retenção, e mudas a maneira como o professor, coordenador ou gestor olha para o aluno. Transformas eles quase de uma maneira imperceptível. Começas a desenvolver uma série de posturas comportamentais diferentes e que ajudam o projeto,” acrescentou Borsa.

O público alvo do projeto foram os 760 calouros do semestre 2016/01, da modalidade presencial.

Em 2015/2, na primeira fase do projeto, os cientistas de dados da Bravi criaram um modelo preditivo exclusivo para a UniSociesc, que foi posteriormente implementado através do software de análise preditiva Prisma“O interessante no projeto da Bravi é questão da predição. Na maioria das ações e ferramentas, tu pegas o aluno assim que ele já tomou a decisão de evadir. Queríamos pegar os sinais iniciais, e o modelo preditivo, uma vez que ele é bem ajustado, ele tem esse potencial, de pegar tudo no início. Assim conseguimos observar ganhos não somente na retenção, mas no fato de poder avisar o aluno que ele vai ter alguma dificuldade no futuro,” revelou Borsa.

Assim que os primeiros alunos em risco foram detectados pelo Prisma,  a equipe da Bravi auxiliou a UniSociesc na criação de um plano de ações de retenção com o uso dos aplicativos Conecta e Feedback.

O Prisma provou uma precisão de 74% nas indicações de alunos em risco, reveladas para os gestores com 31 dias de tempo hábil para que ações de retenção fossem trabalhadas.

 

Queda na evasão
Ao final do projeto, os resultados divulgados foram reveladores. A UniSociesc conseguiu diminuir em 4.5% o número de evasão total de alunos registrado no ano anterior, que traduzidos em receita retida, representam um total de retenção de R$ 323.000,00 para a instituição.

Hoje o Prisma é utilizado por sete universidades do grupo Anima Educação, realizando predições de risco para aproximadamente 100 mil alunos.

Outras soluções da Bravi estão em uso na esfera global, através de gigantes da educação, como a Universidade de Cambridge na Inglaterra.

Conheça o case em maiores detalhes. (PDF)

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