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A influência dos algoritmos na experiência online do consumidor
29 de Outubro de 2024

A influência dos algoritmos na experiência online do consumidor

Por mais que os algoritmos possam otimizar a experiência online, seu uso extensivo também levanta preocupações sobre privacidade

Foto de Dusan Kipic em Unsplash

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Os algoritmos estão cada vez mais presentes nas experiências online dos consumidores, transformando a maneira como interagimos com produtos, serviços e plataformas online. Seja em redes sociais, e-commerces ou sites de entretenimento, os algoritmos são muito importantes para personalizar conteúdos e oferecer recomendações, facilitando a navegação e melhorando a experiência do usuário.

Algoritmos são conjuntos de instruções matemáticas que, em plataformas digitais, são utilizados para processar grandes volumes de dados e fornecer respostas específicas. Eles analisam o comportamento do usuário, suas preferências e hábitos de navegação, permitindo que os sistemas adaptem a experiência de cada indivíduo de maneira personalizada.

No Brasil, por exemplo, mais de 83% da população utiliza a internet regularmente, o que representa uma vastidão de dados para ser analisado e interpretado por esses algoritmos. Em plataformas de comércio eletrônico, como o Mercado Livre, os algoritmos são responsáveis por sugerir produtos com base nas buscas anteriores dos usuários e em suas interações dentro da plataforma.

Esse mesmo tipo de sistema também é amplamente utilizado em sites de apostas online, onde algoritmos avançados são implementados para recomendar jogos de poker ou outros tipos de apostas que possam interessar ao jogador. Os jogos de poker valendo dinheiro na web normalmente tem várias salas de diferentes níveis. Os algoritmos podem ajudar a plataforma a oferecer apenas salas adequadas ao nível do jogador, por exemplo.

Personalização de conteúdo e comportamento do consumidor

A personalização é uma das principais formas como os algoritmos afetam a experiência online. Em plataformas de streaming como Netflix e Spotify, os algoritmos recomendam filmes, séries e músicas com base nas preferências dos usuários, o que não apenas aumenta a satisfação, mas também prolonga o tempo de permanência na plataforma.

Um estudo da McKinsey revelou que 35% das vendas na Amazon e 75% do conteúdo assistido na Netflix são gerados por recomendações algorítmicas. No Brasil, essa realidade não é diferente. O crescimento do e-commerce no país, que registrou um aumento de 20,56% em 2023, é impulsionado pela capacidade dos algoritmos de recomendar produtos de maneira eficaz.

Essa estratégia facilita a vida dos consumidores, mas também aumenta as chances de compra, otimizando a conversão de vendas. Em plataformas de apostas, os algoritmos são projetados para identificar padrões de comportamento, ajustando ofertas de acordo com o perfil de cada usuário.

Mas por mais que os algoritmos possam otimizar a experiência online, seu uso extensivo também levanta preocupações sobre privacidade. Com a coleta constante de dados pessoais, os usuários podem se sentir vulneráveis, principalmente em relação ao uso dessas informações para fins comerciais.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), implementada em 2020, busca regulamentar o uso desses dados e garantir que as empresas ajam de forma transparente. No entanto, o equilíbrio entre personalização e privacidade continua sendo um problema. Plataformas de apostas e jogos online, por exemplo, também são sujeitas a essas regulamentações, especialmente quando oferecem serviços que envolvem transações financeiras e coleta de informações pessoais.

Além de fornecer uma experiência personalizada, essas plataformas precisam garantir que os dados dos usuários estejam protegidos e que as recomendações baseadas em algoritmos sejam feitas de maneira ética. Uma das principais vantagens dos algoritmos é sua capacidade de reter usuários por mais tempo nas plataformas digitais.

Ao entender os interesses e comportamentos dos consumidores, os algoritmos criam uma experiência envolvente, incentivando o retorno frequente. Sites que utilizam algoritmos para ajustar a oferta de jogos de acordo com o perfil dos usuários tendem a manter esses jogadores engajados por mais tempo, aumentando a retenção e o valor vitalício do cliente.

Por exemplo, em um estudo da KPMG, foi constatado que 78% dos consumidores brasileiros preferem comprar em lojas que oferecem recomendações personalizadas. Essa tendência demonstra a importância da personalização para manter a lealdade dos usuários, seja em e-commerce, streaming ou plataformas de apostas online.

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