A ação apresenta a Família Aveiro como garota propaganda
De forma inédita a empresa grava uma partida de futebol tendo como cenário o céu de Balneário Camboriú, sendo a partida de futebol mais alta do mundo. A partida aconteceu a três quilômetros de altitude, unindo elementos distintos em uma experiência única e emocionante, e foi realizada pela FG Empreendimentos em parceria com a Sulreal Team.
Ousadia criativa
“Aqui na FG o ineditismo nos move e essa é mais uma ação assertiva e que projeta o desenvolvimento da cidade e a força do empreendedorismo que vem contribuindo para o fortalecimento do destino e projetando todo o estado”, celebra o empresário Jean Graciola, presidente da FG Empreendimentos.
“Temos investido em ações que posicionem, cada vez mais, Balneário Camboriú por sua grandeza, desenvolvimento e projetos disruptivos e, para tanto, a comunicação é uma das vertentes de sustentação. A paixão pela altura, pelo diferente, pelo surpreendente, cativa, unimos então essa tendência a uma das maiores paixões, que transcende gerações e também une nações, o futebol. O resultado foi espetacular”, explica Alex Brito, diretor comercial e de marketing da FG Empreendimentos.
Arrojo na produção
O produto final apresenta algo que incomum e que poucos imaginariam ser possível: uma partida sendo jogada no céu. “O Sulreal Team, composto por Nicole Deverling, Eduardo Ceratti, Daniel Cajal e Paulo Zen, transformou essa visão em realidade. Desde o conceito inicial, os idealizadores enfrentaram diversos desafios técnicos e físicos para tornar esse projeto possível”, explica Paulo Zen, diretor da Sulreal Team.
Logística
Um dos principais obstáculos foi ajustar o peso da bola para se adequar aos diferentes modos de queda: voo de barriga (belly), voo sentado (sit) e voo vertical (head up ou head down). Foram desenvolvidas três versões da bola, cada uma projetada para garantir estabilidade e precisão durante o trajeto. Além disso, para lidar com o momentum e a trajetória da bola, fitas estabilizadoras foram aplicadas, garantindo um voo controlado.
A bola ficou solta, foi desenvolvido um método para estabilizar o peso no fundo da bola e uma linha guia para ela não derivar.
3 pesos de bola diferentes
- Bola leve, com 1.3kg para voo de barriga (mais lento, aprox. 230km/h)
- Bola intermediária, com 1.8kg para voo sit (velocidade moderada, aprox. 300km/h)
- Bola pesada, 2.6kg para voo vertical (alta velocidade, em média 400km/h)
Produção
A preparação envolveu três meses de intensa pré-produção e várias decolagens iniciais para ajustes e testes. As bolas foram confeccionadas com materiais como areia e espuma expansiva para atingir o peso e equilíbrio ideais. Cada detalhe foi meticulosamente planejado e testado para garantir o sucesso do evento.
Além dos membros do Sulreal Team, o projeto contou com a participação de alguns dos melhores paraquedistas do Brasil e cinegrafistas especializados em captura em queda-livre.
Para a realização da partida no céu de Balneário Camboriú foi fretado um avião de grande porte com capacidade para 15 paraquedistas por decolagem. Ao longo de 14 decolagens, estrategicamente planejadas, foram capturadas mais de 30 cenas que compõem a produção.
Em cada decolagem eram feitas ou 3 cenas, todas as decolagens foram elaboradas na pré-produção, com separação dos grupos, as cenas e os tipos de voo
Foram 3 meses de pré-produção e 4 dias de captação.
Alguns desafios
Um dos paraquedistas que saltaram de um avião e jogaram “futebol” a 3 mil metros de altura em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, conta que precisou perder quase 10 kg para poder executar o projeto com segurança. Daniel Cajal, paraquedista do Sulreal Team, grupo que já fez até uma pista de dança pendurada nos ares, passou de 90 kg para 81,5 kg em três meses. Isso porque existe uma relação de tamanho do paraquedas e peso do paraquedista, chamada de wing load (ou carga alar), que precisou ser considerada. Ela reflete a capacidade de sustentação e a velocidade do voo. “Eu precisava que o meu wing load fosse um pouco mais rápido também, e, com isso, eu precisava baixar o meu paraquedas de 150 para 135 pés. Essa diferença do paraquedas ia se tornar segura se eu perdesse peso”, comenta o paraquedista.
A redução do peso também foi necessária para que todos os paraquedistas ficassem do mesmo nível após a saída do avião. Em algumas cenas Daniel precisava voar com pessoas que eram bem mais leves, então a perda de peso foi necessária para que todos pudessem voar juntos, sempre, sem perder salto.
Outro desafio foi saltar com a bola pesada em queda livre.
Sobre os saltos
Avião: Grand Caravan
Número de salto
12 saltos de pré produção (avião Cessna)
14 saltos nas Gravações (Avião Grand Caravan)
Altura dos saltos: 14mil pés (aprox. 4km de altura)
Velocidade em queda livre: entre 250km/h e 450km/h dependendo do tipo de salto. (Belly, mais lento, vertical, mais rápido)
Tempo em queda livre: média de 55 segundos por salto.
Cada decolagem tinha 2 ou 3 grupos fazendo cenas diferentes.
Ficha técnica
Anunciante: FG Empreendimentos
Título: Futebol nas alturas
Direção de criação: Daniel Cajal
Gestão de Projeto: Paulo Zen
Direção dos Paraquedistas: Eduardo Ceratti
Produção executiva: Nicole Deverling
Planejamento: equipe de marketing da FG Empreendimentos
Direção: Daniel Cajal
Filmagens: Milkie Studios
Roteiro: FG e Sulreal Team
Produção de figurino: Paulo Zen / Nicole Deverling
Cenografia: avião e céu de Balneário Camboriú
Diretor de Fotografia: Daniel Cajal
Pós-produção: Milkie Studios
Produtora de Som: Milkie Studios
Locação: céu de Balneário Camboriú e DZ Quatrosete
Aprovação: Jean Graciola
Fotos: FG Empreendimentos