O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) celebra seus 30 anos no dia 9/2 e, para marcar o início de um ano comemorativo, promoverá a campanha “CPB 30 anos” com projeções em monumentos icônicos de três cidades: Rio de Janeiro, Niterói e São Paulo.
As exibições ocorrerão na noite do aniversário, entre 20h e 23h, iluminando o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói e o Boulevard das Artes, em São Paulo.
As projeções apresentarão momentos marcantes da campanha brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, além da identidade visual comemorativa dos 30 anos do CPB. O conceito “Esporte que inspira. Movimento que transforma” traduz a missão do Comitê ao longo de sua trajetória: fomentar a excelência no esporte paralímpico, impulsionar a inclusão e promover transformações sociais. O Comitê busca conectar alto desempenho esportivo com impactos que transcendem as competições.
A campanha contará com a participação de 15 atletas que fizeram história nos Jogos Paralímpicos ao longo das três décadas, incluindo Gabrielzinho (natação), Petrúcio Ferreira (atletismo), Alana Maldonado (judô) e Mariana D’Andrea (halterofilismo). O principal objetivo é fortalecer a presença do CPB e engajar o público ao longo do ano. A campanha “CPB 30 anos” também contará com apoio das empresas Dream Factory e Artplan.
“Celebrar os 30 anos do CPB é mais do que comemorar os grandes feitos esportivos do Movimento Paralímpico brasileiro nas últimas três décadas. É, acima de tudo, um marco na luta pela inclusão da pessoa com deficiência na sociedade por meio do esporte. Queremos aumentar a conscientização da população sobre a missão deste Comitê, que é a promoção da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e o desenvolvimento do esporte paralímpico desde a iniciação até o alto rendimento”, afirmou José Antônio Freire, presidente do CPB.
Foto: Alessandra Cabral
Três Décadas de Conquistas no Paradesporto
Fundado em 9/2/1995, em Niterói, o Comitê Paralímpico Brasileiro surgiu com a missão de promover o esporte paralímpico desde sua base até o alto rendimento, contribuindo para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. A evolução do CPB tem sido refletida nos resultados internacionais, que se tornaram cada vez mais expressivos.
A celebração ocorre cinco meses após a campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o país alcançou a quinta colocação no quadro de medalhas. Com 89 pódios conquistados – 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes –, os resultados superaram as metas estratégicas traçadas em 2017 e revisadas em 2021, que previam entre 70 e 90 medalhas e uma posição entre os oito primeiros em ouros.
A evolução do paradesporto brasileiro é evidente nos números. Nos Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996, primeira edição após a criação do CPB, o Brasil conquistou 21 medalhas. Desde então, foram 399 medalhas obtidas até Paris 2024, correspondendo a mais de 86% do total histórico do país nos Jogos.
O Impacto do Centro de Treinamento Paralímpico
Um marco fundamental para o desenvolvimento do Movimento Paralímpico Brasileiro foi a inauguração do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, antes dos Jogos do Rio 2016. O complexo abriga estruturas para 20 modalidades, incluindo atletismo, natação, futebol de cegos e basquete em cadeira de rodas. Além das instalações esportivas, oferece alojamento para 300 atletas, refeitório, lavanderia e escritórios administrativos.
O Centro tem sido essencial para a preparação de atletas de alto rendimento, promovendo intercâmbios e competições que elevam o nível do paradesporto brasileiro. Com três décadas de dedicação ao esporte paralímpico, o CPB segue impulsionando a excelência e a inclusão, consolidando-se como referência internacional.
Foto: Alessandra Cabral
