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A publicidade nas redes sociais é rejeitada por metade os usuários, principalmente, por falta de transparência
02 de Setembro de 2024

A publicidade nas redes sociais é rejeitada por metade os usuários, principalmente, por falta de transparência

50% das pessoas que frequentam as redes sociais responderam que rejeitam anúncios nas plataformas, segundo pesquisa.

Mesmo que a publicidade nas redes sociais seja a queridinha entre os anunciantes, ela pode não ser a favorita entre os usuários. Isso mesmo! Segundo informações do estudo Die Medienanstalten, “as pessoas veem a publicidade que circula nas redes sociais com altas doses de ceticismo”.

Além disso, 73% dos usuários responderam que acreditam que a forma de apresentar os conteúdos orgânicos e a publicidade nas redes sociais é ténue, mesmo as plataformas sendo obrigadas a comunicar os usuários sobre quais conteúdos possuem “conteúdo pago”.

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“50% dos utilizadores consultados no âmbito do relatório rejeitam categoricamente os anúncios nas redes sociais e consideram-nos inaceitáveis. Isto torna a publicidade nas redes sociais substancialmente menos popular do que a encontrada na rádio (30%), televisão (36%), websites (38%) e podcasts (39%), onde a proporção de utilizadores que descrevem os anúncios como inaceitáveis ​​diminui consideravelmente”, publicou o Marketing Directo sobre a pesquisa.

 

Publicidade entregue por influenciadores nas redes sociais ainda é mais suspeita

Dá para acreditar que as pessoas que estão nas redes sociais veem a publicidade que os influenciadores entregam de forma ruim? Pois é! Metade dos entrevistados pelo estudo responderam que rejeitam este tipo de entrega. Uma das reclamações mais pontuadas é a falta de “transparência na hora de diferenciar claramente o conteúdo orgânico da publicidade”.

“As gerações mais velhas rejeitam claramente a publicidade de influenciadores, enquanto os mais jovens, os utilizadores do TikTok e aqueles com um elevado nível de conhecimento sobre as redes sociais a reconhecem melhor”, explicou o Prof. Christian Krebs, coordenador do Comitê de Peritos para a Regulação das Autoridades dos Meios de Comunicação Social, no comunicado. “Vemos que a capacidade de identificar publicidade nas redes sociais depende muito da idade e do comportamento de uso. Em outras palavras: se você estiver mais familiarizado com as mídias sociais, a rotulagem também ajudará. Embora mais de metade dos inquiridos saibam que a publicidade deve ser identificada, muitas vezes carecem de conhecimento e compreensão detalhados da definição de publicidade na lei dos meios de comunicação social. É aqui que entram as autoridades estatais de comunicação social, fornecendo informações, transmitindo competências mediáticas e apoiando o reconhecimento confiável da publicidade”, acrescentou ele.

Quando a avaliação foi o reconhecimento de postagens com conteúdo publicitário, a resposta já é mais positiva. “48% dos utilizadores orgulham-se de ter um conhecimento mais ou menos sólido de publicidade nas diferentes plataformas 2.0, embora esta percentagem flutue logicamente para cima no caso dos utilizadores mais jovens e para baixo no caso dos utilizadores mais altos”.

“A publicidade nas redes sociais tende a ser menos aceita do que em outras ofertas de mídia. A maioria dos inquiridos na nossa verificação de transparência critica a falta de transparência entre os influenciadores e exige regras claras para a publicidade nas redes sociais. Por exemplo, a maioria dos participantes tem a impressão de que as colaborações publicitárias muitas vezes não são transparentes e que as fronteiras entre entretenimento e publicidade estão a tornar-se cada vez mais confusas”, resumiu o Dr. Wolfgang Kreißig, presidente da Agência Estatal de Comunicações de Baden-Württemberg (LFK) e responsável pela verificação de transparência, resumiu os resultados.

Mesmo assim é importante lembrar que, muitas vezes, o rótulo nas publicações nas redes sociais mostrando que aquele conteúdo contém propaganda é ignorado pelos usuários. Portanto, não sendo reconhecido como publicidade.

Foto: Pexels

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