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BS Festival levou para Porto Alegre um olhar para o futuro da inovação e criatividade
02 de Setembro de 2018

BS Festival levou para Porto Alegre um olhar para o futuro da inovação e criatividade

Se desobediência ganhou uma nova dimensão no mundo da inovação, como falou o palestrante Martin Restrepo, da Hyper Island, o BS Festival prova que o mundo definitivamente não é mais linear. Palestras e atividades em 12 hubs no bairro floresta, com temas desde futurismo, educação até inteligência artificial, marcaram o evento realizado em Porto Alegre. O público que compareceu pode dar uma espiada no futuro foi um dos centros de debate, seja nos negócios, tecnologia, educação e comunicação.
 
Martin Restrepo abriu o dia falando sobre desobediência e propósito. “Estamos em um momento de quebra de confiança muito grande nos governos e nas organizações e parte desse desafio está na questão que precisamos olhar para o todo. Não apenas para o produto, mas como agregamos valor e como somos responsáveis com cada pecinha da cadeia do nosso negócio. O tema da desobediência tem muito a ver com isso. A anarquia, que antes era vista como algo pejorativo, tem uma nova dimensão com a tecnologia, para que os negócios tenham mais causas e impacto. Conectar essas duas coisas não é errado e podemos falar em marcas sociais e negócios responsáveis”, afirmou.
 
Entre as atividades da programação do BS Festival deste sábado, um dos destaques foi a Mini Maker Faire. A feira gratuita, que possui edições realizadas no mundo inteiro, tem com objetivo dar espaço a “makers” brasileiros que trabalham inovação e novas ideias a partir do conceito de “faça você mesmo”. O espaço contou com mais de 20 produções, de diferentes criadores. Os visitantes, além de terem contato com diferentes ideias, puderam interagir com algumas criações inovadoras.
 
O sábado também foi marcado pelo lançamento do Movimento Setembro Verde, criado para estimular as pessoas a se alimentarem de forma mais saudável. “É uma honra lançar o projeto aqui. Linkar com inovação e sustentabilidade é muito importante pois é o que agente fala. A gente acredita na alimentação com o fator transformação e discutir ela em um ambiente tão rico de ideias e novidades é muito bom”, afirmou Diana Werner, da Isla Sementes, idealizadora do movimento no RS. Saiba mais: https://www.facebook.com/movimentosetembroverde
 

O futuro compartilhado pelos speakers
Jeff Burton, responsável por jogos como The Sims, Need for Speed e Fifa Soccer, falou da mentalidade do Vale do Silício e deixou uma mensagem aos participantes. “Vim para dividir experiências para que as pessoas possam refletir e abrir a mente para ideias criativas. Isso é empreendedorismo e parte central da responsabilidade de todos. Criar e devolver para a sociedade, compartilhando as criações. Se você está apto a criar você tem que compartilhar”, afirmou.
 
Nagib Nassif, Co-founder do Estúdio Bolha, falou da convergência entre o físico e o digital e de como a experiência é a nova maneira de comunicar. “Dentro disso está o Big Data, que já é uma realidade. Cada dia mais vamos coletar dados para serem trabalhados no marketing. Big data é para a gente fazer um mundo melhor”, destacou.
 
Jesper Rhode, consultor da Hyper Island, falou do ser humano do amanhã e deu exemplos de como inteligência e tecnologia estão se cruzando. “As interfaces que o ser humano desenvolveu para as máquinas têm uma lacuna de banda. A gente pensa bem mais rápido do que fala ou bem mais devagar do as maquinas quando elas conversam. Então, porque não conectar nosso pensamento com a inteligência artificial?”, questionou.
 
Sergio Gama, da IBM, trouxe a transformação e inovação com foco em inteligência artificial, a partir o Watson, solução da IBM. “A IA está alavancando esses dois fatores, em especial nas áreas financeira, seguros e saúde”, afirmou.

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Futuro da educação na pauta
Como as tendências para transformar a escola se conectam com a era da colaboração, conectividade e empreendedorismo estiveram no centro do debate da palestra de Tatiana Klix, editora de educação do Portal Porvir. “Acreditamos que a educação precisa ser transformada e que precisamos mudar o nosso modelo”, destacou.
 
Tatiana apresentou dados que demonstram o afastamento do ambiente escolar das ideias pregadas pela economia criativa, e como isso se reflete no comportamento dos estudantes. De acordo com pesquisa realizada pelo Porvir, cerca de 52% dos estudantes querem participar das decisões da escola, 52% querem tecnologia em todos os ambientes de ensino e 44% acreditam ser indispensável a existência de atividades que ajudem a lidar com o emocional.
 

Consumo na terceira idade
Martin Henkel abandonou o mercado financeiro há 5 anos e iniciou a SeniorLab, empresa focada a ajudar marcas, produtos e serviços a entenderem as necessidades e desejos das pessoas com mais de 60 anos.
 
Henkel destacou que este segmento foi esquecido por estudos nas universidades, nos MBAs, e só passou a integrar essas instituições recentemente. “Vivemos um momento de transição onde começamos a observar comportamentos diferentes dessa geração acima dos 60 anos”, explicou ao salientar que, apesar de se tratar da terceira idade, estamos falando de potenciais consumidores pelos próximos 20, 25 anos, baseando-se na expectativa de vida de pessoas a partir dos 60 anos no Brasil.
 
Ele evidenciou a importância de valorizar os “pais do rock and roll” como shoppers, demonstrando como as mudanças físicas dos idosos podem afetar as intenções de consumo. Henkel também explicitou que 20% do consumo familiar (bens, produtos e serviços) é preenchido por pessoas com mais de 60 anos. “Em breve o dia dos avós será mais importante que o dia das crianças”, brincou. Material oriundo da Reverso Comunicação Integrada.

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