A geração distribuída no Brasil teve um aumento de 77,83% no primeiro semestre de 2020 se comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com levantamento realizado pelo Canal Solar com base em dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), de janeiro a junho de 2020 foram registrados 544.193 kW em potência instalada no país. Já nos seis primeiros meses deste ano, este número foi de 956.807 kW, o que resulta em uma diferença de 412.614 kW.
Diferente de outros setores da economia brasileira, que têm sofrido com os impactos da pandemia, a geração distribuída tem experimentado um cenário bastante animador. Empresas como a SolarVolt Energia, por exemplo, estão vendo sua carteira de clientes crescer. “Mesmo em tempos de pandemia do novo coronavírus, conseguimos ingressar em novos projetos e estabelecer uma meta do faturamento adequada” relata Gabriel Guimarães, diretor da SolarVolt.
Para este ano, Guimarães prevê um faturamento de R$62 milhões, 30% a mais que 2019. Entre os novos projetos atendidos, Gabriel cita o novo centro de distribuição da Tambasa em Montes Claros/MG; colégios, como o Santa Dorotéia; a Laticínios Curral de Minas, entre diversas outras. “Todos esses clientes estão em busca de custos operacionais mais baixos, a fim de garantir a saúde de seus negócios”, destaca o diretor.
Segundo ele, a partir de uma conta de R$250 já é possível instalar um painel solar e ter uma redução de 50% a 95% nas despesas de luz. Deve-se lembrar que, além de reduzir a conta de eletricidade, também é uma fonte renovável de energia e não poluente. “É um mercado bastante promissor e com um custo de manutenção baixíssimo” complementa