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Um negócio chamado futebol
20 de Julho de 2011

Um negócio chamado futebol

O publicitário Emílio Cerri publicou no seu Comgurus uma nota sobre dois casos bizarros ocorridos nesta semana em duas emissoras de TV envolvendo o assunto futebol. Confira:

"Já vou avisando que entendo minimamente de futebol, acompanho pouco e nunca fui seduzido por nenhuma “paixão ludopédica”. Mas observo que alguns profissionais da mídia esportiva, em vez da descrição e avaliação das disputas nos gramados, mostram crescente preferência “investigativa” das suas entranhas mais degradadas. Resultado: o futebol vem perdendo seu perfil de empolgante esporte de massa para ser percebido cada vez mais como um negócio obscuro e até meio perigoso haja vista o vandalismo de certos fanáticos. Pois por conta disso e de outras insondáveis razões, estamos cada vez mais testemunhando, constrangidos, lamentáveis casos absolutamente insólitos. Destaco dois deles, recentes: primeiro aquele criado pelos elogios de um repórter de uma rádio mineira  à CBF e à organização da Copa América, que causaram indignação aos cronistas do programa Bate Bola, da ESPN. Os comentaristas e o apresentador criticaram a postura do colega repórter acusando-o literalmente de “puxa-saco” e outros epítetos. O outro caso, mais espetaculoso, foi a entrada do veterano jornalista gaúcho Paulo Sant’Ana no estúdio do Jornal do Almoço, da TV Gaúcha, para pedir, no ar, sua demissão da RBS. A razão alegada foi a “imprecisão de apenas dois dias” da adivinhação do tempo que o treinador Falcão se manteria como treinador no Internacional. Teria tudo isso a mínima relevância para tamanho fuzuê? Ou o jornalismo esportivo é assim mesmo? 
 
Para ouvir o podcast, clique aqui

 

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