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Tecnologia a Serviço do Marketing Esportivo
19 de Agosto de 2011

Tecnologia a Serviço do Marketing Esportivo

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A evolução tecnológica está ajudando vários segmentos, inclusive o marketing esportivo.  O principal advento tecnológico utilizado dentro do esporte no meu ponto de vista é o LED.  Venho notando que cada vez mais a utilização de placas eletrônicas ganha força dentro do esporte. Na Copa do Mundo da África já foi utilizada e agora, em alguns jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol começam a ser usadas.

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Acredito que toda tecnologia que venha beneficiar e otimizar algum processo dentro do marketing esportivo, deve ser analisada. Lógico que é preciso estudar a viabilidade e o custo/benefício do processo. Outro ponto importante é verificar a utilização do LED para cada modalidade esportiva.

No Brasil seu uso é mais constante no futebol que possui mais recursos financeiros para utilizar o advento. E quais as vantagens do LED em relação a placa estática?

1)      A exposição da marca pode ser melhor controlada, pois cada patrocinador terá um tempo fechado de exposição de acordo com sua cota. Como ocorreu na Copa de 2010 em que os patrocinadores principais apareciam sozinhos por todo campo de jogo e com maior tempo de exposição que os outros investidores. Na placa estática a cota é vendida de acordo com sua posição, no entanto o resultado foge ao controle do organizador que dependerá do decorrer do jogo. A tendência é que um jogo normal apareça mais as placas que ficam no meio de campo e as que ficam atrás do gol vão aparecer mais nas reportagens, em que o foco são os gols da partida. Porém se o jogo for um massacre de um time no primeiro tempo e um massacre de outro time no segundo tempo, um lado do campo terá muito menos exposição que o outro. Ou seja, o jogo em si influencia na exposição, o que não ocorre na placa eletrônica que aparece uniformemente por todo o campo ou quadra.

2)      A placa estática como o próprio nome já diz não sofre alteração durante o jogo. Ao contrário do LED que pode ter animação em sua exposição. É possível colocar marcas diferentes de um mesmo grupo durante o mesmo jogo e até fazer alguma ação de ativação como, por exemplo, uma montadora que utiliza um carro andando através de uma animação para mostrar qual seu negócio.

3)      Outro ponto importante em relação às placas eletrônicas é a utilização de novas categorias de patrocínio como: uma empresa pode comprar todos os gols de um campeonato, ou seja, toda vez que sair um gol na Copa do Brasil aparece a mesma marca em todas as placas, o que é um “prato cheio” para a exposição dos patrocinadores já que o ponto alto do jogo é o gol e isso repercute em todos os telejornais. Sem contar o fato de eternizar na história das grandes conquistas as marcas patrocinadoras no principal momento do esporte. Isso pode servir para outros momentos de um jogo também, no ponto final de um set ou mesmo após uma conquista.

Falando dos pontos negativos do uso do LED, o maior vilão é o custo da utilização do produto, porém existem outros fatores que podem prejudicar como o excesso de animação. Lembro de assistir a final, salvo engano, de uma Liga Mundial de Vôlei em que o painel eletrônico atrapalhava a percepção do jogo.  Uma placa nunca pode ser maior que o jogo em si, nem mesmo pode atrapalhar o espetáculo que é a principal razão de alguém estar assistindo.

Tendo em vista os pontos apontados, o ideal é ter os dois tipos de placas atuando juntos, ao menos quando falamos de futebol. As placas eletrônicas devem ficar na linha frontal da câmera e as estáticas atrás do gol. Isso é que está acontecendo no Brasileiro com o detalhe que a placa da Petrobras que fica no meio do campo é fixa.

Para interagir: [email protected]     Twitter: @rafazanette

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