1. O português entrou no bar com um pinguim. Apanhado de surpresa, o barman perguntou:
“O que você faz com este bicho aqui?”
“Pois, diz o português, “ele apareceu lá em casa e agora não sei o que fazer.”
A sugestão veio em seguida, quase intuitivamente:
“Por que você não leva ele ao jardim zoológico?”
“Boa ideia. Vou fazer isso.”
No dia seguinte, o português voltou ao bar. Com o pingüim embaixo do braço.
“Ué”, surpreendeu-se o barman, “você não levou o bicho ao zoológico?”
“Levei, e ele gostou muito. Mas o que eu faço com ele agora?” ( Contado por Son Salvador, no jornal aQui)
2. As empresas de comunicação brasileiras, o mercado global e a marca Brasil, é outro tema que será discutido em maio, noV Congresso Brasileiro de Comunicação.
Ao propô-lo, dizem os organizadores do evento: “Na era da globalização, quais as oportunidades de internacionalização das empresas brasileiras de comunicação. O Brasil tem excelência em diversas áreas da comunicação, com empresas de todos os portes e profissionais de todos os segmentos. Que oportunidades têm estas empresas e profissionais para conquistar o mercado internacional. E quais as barreiras para que isso se torne realidade.”
3. Está mesmo na hora de a gente discutir seriamente este assunto. Somos uma atividade, hoje, praticamente dominada pelos grandes grupos mundiais de comunicação, salvo uma ou outra grande agência brasileira e uma massa enorme de pequenas e médias. Na década passada e do final do último século a propaganda brasileira foi tomada de assalto por eles. Agora precisarmos nos preparar para dar o troco.
Você eu sabemos que há vários publicitários brasileiros atuando e brilhando por esse mundão afora. Mas é pouco. Precisamos inverter o processo como um todo. Daí a importância do tema proposto pelos organizadores do Congresso.
Pra isso, temos de saber tudo de outros povos e países.
4. Caso contrário, não conseguiremos sequer entender as sutilezas da linguagem nossos irmãos portugueses. E a viver casos como o do pingüim. Ou como aquele que o Emílio Cerri contou outro dia, em uma roda de amigos:
Em Lisboa,o brasileiro entrou em um bar, perguntou ao garçom:
“Tem cerveja?”
“Tem”, respondeu o garçom. E foi atender os outros fregueses.
Meia hora depois, sem ter sido servido, o brasileiro resolveu reclamar:
“Cadê minha cerveja?”.
“O senhor não tem cerveja aqui, não.”
O brasileiro, com o restinho de paciência que lhe sobrava, explicou:
“Eu não disse que tenho uma cerveja. Eu queria dizer pra você me trazer, me servir uma cerveja.”
“E por que o senhor não disse?”