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Olimpíadas | 3 tendências que marcarão o consumo de conteúdo esportivo
22 de Julho de 2024

Olimpíadas | 3 tendências que marcarão o consumo de conteúdo esportivo

Os meios de comunicação tradicionais favorecem a cobertura de alguns esportes

Estamos na contagem regressiva para um dos eventos culturais e esportivos mais relevantes para a América Latina depois da Copa do Mundo: as Olimpíadas.

Mais uma vez, atletas do mundo todo estarão reunidos para desafiar os seus próprios limites. Além das modalidades clássicas, skate, surfe e karatê, entre outras, foram acrescentadas na edição de 2021. E, neste ano, Paris verá a estreia do breaking, estilo de dança urbana com raízes na cultura hip hop, caracterizado por passos estilizados ao som da música. Não há dúvidas de que os Jogos evoluíram. E a maneira de aproveitá-los também.

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Para 83% dos brasileiros, os meios de comunicação tradicionais favorecem a cobertura de alguns esportes, enquanto o YouTube tem todos eles.1 Quer dizer que, ao descentralizar o esporte das plataformas convencionais, a transmissão também abriu espaço para novas modalidades e atletas amadores, torcedores, criadores de conteúdo e marcas. Hoje, nove em cada dez brasileiros consideram que qualquer pessoa pode criar conteúdo de seu esporte favorito no YouTube.²

Para entender as novas regras do jogo, confira três tendências que servirão de guia para sua marca estar presente para o público durante as Olimpíadas e além.

1. Esporte é um estilo de vida

Até pouco tempo atrás, o cenário esportivo digital se resumia a destaques das partidas, conteúdo de arquivo, e-sports e atletas transformados em criadores. No entanto, continuava sendo um conteúdo de nicho. Mas o jogo virou e o esporte passou a ser um estilo de vida. Como isso aconteceu? Para 80% dos brasileiros entrevistados na edição mais recente do estudo YouTube Vibes, o YouTube teve um papel importante nesta evolução.³

Hoje, o esporte é muito mais que “só” esporte, porque se mistura a outras paixões, como moda, música ou animes. Um exemplo disso é Rayssa Leal, medalhista brasileira do skate, que foi aclamada no desfile da Louis Vuitton e se tornou embaixadora global da marca. Também interessante é a história de Torben e Martine Grael, pai e filha, que conversaram com Fátima Bernardes em seu canal no YouTube para falar da dedicação da família à vela, que ultrapassa gerações.

Hoje, o esporte é muito mais que “só” esporte, porque se mistura a outras paixões, como moda, música ou animes.

2. Os torcedores são os propulsores do esporte

Esta transformação do esporte em fenômeno da cultura pop não seria possível sem o papel dos torcedores. Eles têm a capacidade de potencializar esportes e eventos a um novo nível. Os fãs têm um poder imenso: substituíram as instituições e os meios de comunicação como as únicas autoridades a validar um fenômeno cultural e, hoje, detêm o maior poder de decisão.

Além disso, os torcedores transformaram a forma de consumir o esporte. Ao contrário das transmissões oficiais, agora as competições esportivas são vividas por meio das lentes dos criadores de conteúdos, que, com o jogo, transmitem o seu entusiasmo, conhecimento e paixão. E os usuários adoram: mais da metade das pessoas entrevistadas prefere assistir aos criadores detalhando um grande evento em vez do evento em si.4

fandom nunca foi tão diverso. Há os torcedores casuais, que consomem conteúdo relacionado ao esporte regularmente, e hoje são muito mais exigentes do que antes. Os fãs ativos, que engajam nos comentários, fazem remixes ou criam versões próprias do conteúdo, buscando influenciar o comportamento da comunidade em geral. E, ainda, os profissionais, que vão além e fazem carreira criando conteúdo sobre aquilo que amam. Um grande exemplo é o Casimiro, que com seu jeito autêntico e bem-humorado, conquistou mais de 13 milhões de inscritos na CazéTV. O canal, que exibiu a última Copa do Mundo e outros torneios nacionais e internacionais, irá oferecer uma experiência imersiva das Olimpíadas de 2024 aos espectadores: 500 horas de programação em canais simultâneos e o recurso multiview do YouTube, que permite dividir a tela para assistir a diferentes transmissões ao mesmo tempo, enquanto ouve o áudio de sua escolha.

Mais da metade das pessoas entrevistadas preferem assistir aos criadores detalhando um grande evento em vez do evento em si.

3. O esporte transcende os eventos

O consumo esportivo vai além de competições, jogos e inúmeras ligas. Com a proliferação de novas tecnologias que democratizaram a criação de conteúdos, surgiram mais tipos de fãs, mais criadores e muito mais conteúdos que encontram um público grande e sempre curioso no YouTube. Na verdade, sete em cada dez pessoas da Geração Z veem a plataforma como um lugar para explorar em profundidade os tópicos de seu interesse.5 Essa curiosidade já conseguiu posicionar o esporte entre os conteúdos favoritos do YouTube além das datas especiais. Um exemplo é o canal Podpah, que convidou o atleta Daniel Dias e lançou uma série de cortes sobre as conquistas e os desafios da trajetória dele na natação. Além disso, o conteúdo esportivo no YouTube promove outras modalidades menos tradicionais, como o skate e, agora, o surpreendente mundo do skate de dedo.

7 em cada 10 da Geração Z veem o YouTube como um lugar para explorar em profundidade tópicos de seu interesse.

O que vai acontecer com os Jogos Olímpicos? As pessoas continuarão interessadas após seu término, consumindo conteúdo de forma atemporal e, assim, nutrindo um fandom leal e comprometido. Isto não é uma previsão. Já aconteceu com o criador Mlk Freestyleiro, canal que nasceu em 2016 para compartilhar vídeos sobre futsal e cresceu graças aos Shorts com dicas de jogadas, como “os erros que te atrapalham no futsal”, que ultrapassou 1,5 milhão de visualizações.

O esporte mudou, e a forma como os fãs o aproveitam também. É fundamental entender o novo cenário e pensar onde e como se conectar com um público que nunca esteve tão ávido por conteúdos esportivos, para além dos grandes eventos oficiais. Lembre-se de que você pode sempre contar com o YouTube para acompanhar a audiência e seus novos interesses — afinal, plataforma é justamente o lugar onde as pessoas vêm para se conectar com suas paixões e com quem as compartilha.

Fontes (3)
Ocultar fontes
1,2,3 YouTube Vibes – As novas fronteiras do esporte na América Latina. Maio a junho de 2023.
4 Google/Ipsos, Global (US, UK, AU, FR, DE, MX, IN, ID, KOR, CAN, JP, BR, KSA, EGY), YouTube Trends Survey, n=25.892, indivíduos online de 18 a 44 anos. Maio de 2023.
5 Google/Ipsos, Global (US, UK, AU, FR, DE, MX, IN, KOR, CAN, JP, BR, KSA, EGY), n=5.595, indivíduos online de 18 a 24 anos. Maio de 2022.

Foto:Unsplash

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