Prestes a completar 30 anos de existência, a Família de Siderópolis preparou o lançamento de um documentário que recorda o rico legado cultural, econômico e social do fluxo migratório vêneto que no final do século XIX colonizou Nova Belluno, hoje, Siderópolis.
O autor do documentário, Júlio Cancellier, ressalta que neste local os moradores falam dialetos no dia a dia, praticam cantorias que remetem ao tempo dos nonos e conservam as tradições, muito tempo depois da chegada dos pioneiros em 1891. A presidente da ABM, Maria Rossa Gross, destaca que uma entidade reúne descendentes de imigrantes e mantém viva esta memória: a Associação Bellunesi Nel Mondo Família de Siderópolis, que comemora o 30º aniversário de fundação no dia 10/4 de 2024.
Foram entrevistadas 42 pessoas, representando as principais famílias italianas de Siderópolis. Um dos líderes da italianidade, José Crepaldi, acompanhou as gravações e conseguiu extrair depoimentos muito interessantes, a maior parte nos dialetos vêneto e bergamasco.
“Mi son da Belun” é uma expressão dialetal utilizada com orgulho por pertencer ao lugar com grande concentração de italo-brasileiros no Sul de Santa Catarina: Siderópolis, nos primórdios chamada Nova Belluno.
O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo, com recursos do Ministério da Cultura do Governo Federal, e apoio da Prefeitura de Siderópolis, através do Departamento Municipal de Cultura. O documentário ainda não tem data de estreia confirmada.
Confira o trailer dabaixo: