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Imprensa internacional se reúne na criação de norma de segurança para jornalistas
19 de Fevereiro de 2015

Imprensa internacional se reúne na criação de norma de segurança para jornalistas

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normas-seguranca-jornalistas-CAPANa quinta-feira passada, dia 12 de fevereiro, em Nova York, um grupo de grandes veículos de Comunicação internacionais e organizações de defesa da liberdade de imprensa apresentaram uma série de “Normas de segurança para jornalistas freelancers em coberturas perigosas”. Essas normas foram feitas em consequência da quantidade de sequestros e assassinatos nos últimos anos ocorridos com profissionais de Jornalismo durante o exercício de trabalho.

O documento “Convocação para práticas e princípios de segurança global” mostra sete regras básicas a serem seguidas por toda a imprensa intercional, como ‘treinamento em primeiros socorros e ambientes hostis’, “seguro médico para zonas de conflito, ou áreas com doenças contagiosas” e o uso de “equipamentos de proteção adequados, como capacetes e coletes à prova de balas’.

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“Este é apenas o começo, mas nós pensamos que é um bom começo para um processo de certificar-se freelancers são fornecidos o respeito, a dignidade, a proteção e, finalmente, o justo salário que eles merecem”, afirmou Vaughan Smith, Presidente do Frontline Freelance Register, um registro de mais de 500 correspondentes globais.

Entre os veículos que participaram da criação do documento, estão agências de notícias e veículos de Comunicação como Agência France Presse (AFP), Associated Press (AP), BBC, Bloomberg, Reuters, USA Today e Miami Herald; e organizações de defesa da liberdade de imprensa, como a Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) e o Centro Pulitzer para Cobertura Informativa de Crises.

O documento foi apresentado na Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York, e surgiu a partir de debates iniciados em setembro de 2014 entre editores dos grandes veículos de comunicação e se ampliaram para incluir organizações que representam os profissionais freelancers, assim como as associações de defesa da liberdade de imprensa.

“Este é apenas o primeiro passo de um movimento que, esperamos, obtenha avanços concretos para melhorar a segurança não apenas dos freelancers internacionais, como também dos repórteres locais que desempenham um papel vital, cobrindo áreas perigosas e que ficam com a pior parte da violência contra jornalistas no mundo”, disse o diretor regional para América do Norte da AFP, David Millikin.

De acordo com ma notificação de 2014 da Repórteres Sem Fronteiras, os jornalistas foram vítimas de inúmeros tipos de violência com a finalidade de propaganda de guerra. Essa violência se fez presente, por exemplo, nas decapitações filmadas pelo grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no aumento dos sequestros (119 em 2014 contra 87 em 2013).
Confira o documento “Normas de segurança para jornalistas freelancers em coberturas perigosas” na íntegra (em inglês), clicando aqui.

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