Dia 28 foi anunciado na imprensa que a sexagenária francesa Fnac, com 12 lojas no Brasil – até dezembro de 2016, e 800 funcionários, deixaria o país canarinho. Rapidamente viralizou nas redes sociais e por portais de notícias e blogs. Fãs da rede se manifestaram tristes e inconformados.
Com todo o alvoroço, no dia 1º de março, o presidente da Fnac no Brasil, Arthur Negri, em entrevista exclusiva dada à revista Exame, manifestou-se a respeito e afirmou que, na verdade, “a intenção da companhia global para a subsidiária brasileira é buscar investidores e garantir, assim, a expansão do negócio. Não é uma decisão de saída, ao contrário, é a busca por um investidor para que o negócio cresça.” Mas ainda deixa claro que não sabem quem seria esse investidor: “Não há ainda uma definição neste momento do perfil que queremos. Vamos fazer essa busca de maneira ativa e entendo que pode haver interesse tanto de fundos de private equity quanto de investidores estratégicos, outros negócios do mesmo segmento que operam redes de formato e valores semelhantes.”
Foi explicitado também que ainda não foi conversado com outras empresas, como as concorrentes Saraiva e Cultura, e que estudam a possibilidade de mudar seu modelo de negócio, sem declarar qual seria a estratégia.
Para fechar a entrevista, Arthur Negri tranquiliza os fãs afirmando que, caso não consigam investidores externos, não irão fechar, apenas não irão expandir e irão manter as lojas já existentes.