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Festa dos Dinossauros reunirá várias gerações de ex-funcionários de O Estado
11 de Maio de 2011

Festa dos Dinossauros reunirá várias gerações de ex-funcionários de O Estado

Chateaubriand dizia que os jornais não morrem de enfarte fulminante, mas de doenças que, no mínimo, levam 10 anos. Vão definhando, pouco a pouco. E, ironia das ironias, hoje em dia jornais são feitos, cada vez mais, por menos jornalistas. Mas em Florianópolis, um punhado deles, homens e mulheres que atuaram em todas as áreas do extinto jornal O Estado (diagramação, revisão, gráfica, administração etc), marcaram uma data para um reencontro: 28 de maio de 2011, na Churrascaria Meu Cantinho, na Avenida Salvador di Bernardi, 503, em São José, a partir das 19h30. Detalhe: a festa é só para ex-funcionários.

Antes, no dia 13 de maio, haverá uma espécie de “avant première” no restaurante Sr. Speto, na Avenida Madre Benvenuta, 1.548, bairro Santa Mônica – justamente na data de aniversário do “mais antigo”, como era conhecido o jornal fundado em 1915, que passou por vários comandos até a sua última edição, em 2008.

A ideia de reunir várias gerações de ex-trabalhadores do jornal foi da jornalista Lena Obst, que lançou a proposta no Facebook. Logo, dezenas deles responderam ao chamado e começaram a articular a Festa dos Dinossauros – como foi batizada. Será uma oportunidade rara de relembrar histórias por parte daqueles que ajudaram a imprimi-las, por décadas. Mais precisamente por nove décadas O Estado registrou em suas páginas, fatos marcantes ocorridos em Santa Catarina, no Brasil e no mundo. Desde os telegramas sobre a batalha de Petrogrado, passando pelas demoradas notícias impressas linha a linha no telex, as imagens pouco nítidas de radiofotos e telefotos, do linotipo ao off-set, até a era recente das informações virtuais, enfim, da máquina de escrever ao computador, um ciclo que começa no início do século 20 e se encerra na primeira década do século 21 (se ainda estivesse circulando, O Estado completaria neste 13 de maio 96 anos).

A primeira oficina de O Estado funcionou na Rua Jerônimo Coelho. Depois veio a João Pinto, a Conselheiro Mafra, a Felipe Schmidt e, finalmente, o parque gráfico construído às margens da SC-401, no bairro Saco Grande – a fase em que obteve as maiores tiragens, circulação e prestígio (décadas de 70 e 80).

Num “esforço de reportagem”, como se dizia antigamente, o Comitê Organizador da festa conseguiu listar cerca de 500 ex-funcionários (sem contar os já falecidos). Até o momento, 130 confirmaram presença, inclusive o escritor Salim Miguel, hoje com 86 anos.

Quem quiser participar, deve confirmar presença pelos emails/telefones  [email protected] (9962-9408) e [email protected]

(9961-5371). O ingresso custa R$ 50,00 e inclui jantar com direito a cerveja, refrigerante e água gratuitos até às 22 horas. A camiseta com o logotipo da festa – para quem desejar, não é obrigatória – custa R$ 15,00.

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