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ARTIGO | (IN)CONSCIENTE COLETIVO: a criatividade e o desenvolvimento humano como diferencial dos nossos tempos
29 de Novembro de 2016

ARTIGO | (IN)CONSCIENTE COLETIVO: a criatividade e o desenvolvimento humano como diferencial dos nossos tempos

por Sarah Pinnow*

Em tempos tão corridos e instáveis, alguns assuntos e termos têm pipocado por aí: a economia criativa, a produção artesanal e a valorização do que é produzido de forma sustentável. Mas, na prática, o que estes novos termos significam? O que ou quem eles representam? Como chegamos até aqui?

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Para começar, é preciso falar da globalização. Vivemos um tempo onde as práticas profissionais foram transformadas, a internet liga as pessoas, marcas e produtos num piscar de olhos e o compartilhamento de informação e cultura é constante. Ao mesmo tempo, percebeu-se uma crise de identidade, a homogeneização e uma massificação estética. No Brasil, percebemos um “boom” de produtos importados, porém com a crise econômica e a instabilidade do câmbio surgem infinitas possibilidades e oportunidades. Os novos tempos propõem um desafio, mas são também um estímulo ao empreendedorismo. 

E é aí que entram os dois maiores valores do nosso tempo: a criatividade e a valorização do ser / trabalho humano. Mais do que consumir, fala-se em experiência de consumo. Mais do que produtos, fala-se em processos produtivos, em valores emocionais, em coletividade, em compartilhamento e consumo consciente. Estes novos valores de consumo vêm da necessidade de diferenciação, da busca de uma identidade regional em meio a tantas referências globais e do resgate às raízes e os métodos do passado. O novo consumidor consome mais do que marcas: estilo de vida, identificação, afirmação da sua personalidade e dos conceitos e práticas que acredita. Por meio dos seus hábitos ele quer falar do futuro e quer contribuir para um mundo melhor e mais justo.

A economia criativa coloca a criatividade e o conhecimento como matéria-prima para produtos e serviços, mas, sobretudo, coloca o ser humano como agente de mudanças e de novas possibilidades. Os empreendedores do nosso tempo têm o desafio de entregar produtos e serviços funcionais, mas acima de tudo, valores intangíveis – experiências, sonhos, afeto, conversa, troca e histórias. 

Assim, iniciativas como o (IN)CONSCIENTE COLETIVO se afirmam como alternativa para um novo cenário, que promove e incentiva talentos, conecta criadores e público, propõe a ocupação de espaços públicos, desenvolve e valoriza a produção cultural e apresenta a criatividade como ferramenta de desenvolvimento cultural, social e econômico. 

Em suas nove edições itinerantes, o (IN)CONSCIENTE COLETIVO – Festival da Cultura Criativa  – já reuniu mais de 200 nomes das mais diversas áreas: design, moda, arte, música e gastronomia, entre outros. O propósito é revelar para Joinville e Santa Catarina o potencial criativo, colaborativo, inovador e empreendedor dessas pessoas que tocam iniciativas incríveis na nossa região, estimular a valorização da cultura regional, o consumo consciente e o desenvolvimento da economia criativa. 

Na décima edição, marcada para os dias 3 e 4 de dezembro da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, em Joinville, o (IN)C recebe novidades trazidas por artistas e criadores de diversas regiões do Sul do País, reunindo mais de 50 expositores, músicos e promovendo workshops para criativos e empreendedores, tudo gratuito.
Vida Longa! #somostodosum

*Sarah Pinnow – Organizadora do (IN)Consciente Coletivo

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